Desde a explosão do ChatGPT, no ano passado, as pessoas passaram a usar cada vez mais diferentes chatbots. Com o prompt certo, a máquina pode ser uma excelente aliada para os mais diversos objetivos.
Aqui no Olhar Digital, utilizei o robô algumas vezes para que ele me desse ajuda e sugestões de títulos para as matérias. Mas conheço gente que já utiliza a ferramenta para outras coisas, como a redação de e-mails corporativos.
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Como se trata de uma tecnologia nova, ainda estamos descobrindo maneiras de utilizá-la. E ainda não existe um padrão definido para isso. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada nos Estados Unidos.
O Allen Institute for Artificial Intelligence obteve permissão dos usuários para gravar todas as suas interações com seus chatbots WildChat. Estamos falando de um banco de dados com mais de 1 milhão de conversas.
O jornal americano The Washington Post resolveu se debruçar sobre parte delas e o resultado você confere a seguir.
Como as pessoas estão usando os chatbots?
- Antes de tudo é importante destacar que o WildChat é muito parecido com o ChatGPT e usa a mesma tecnologia.
- O Post analisou cerca de 200 mil mensagens do total de 1 milhão disponíveis.
- Apenas foram levadas em consideração as conversas na língua inglesa.
- Um quinto de todas as solicitações (21%) envolveu pedidos para romper o bloqueio criativo.
- Como se fosse um brainstorming particular para escrever um roteiro de filme, um poema para a amada ou a piada do stand-up.
- Na sequência, o segundo maior número de interações ocorreu pelas mãos de alunos.
- 18% dos usuários pediram ajuda com lição de casa ou trabalhos escolares.
- Lembrando que, como são treinados com dados públicos, como artigos científicos ou livros online, a imensa maioria das respostas se mostraram certas.
- Completa o pódio, com 17%, o uso para pesquisas em geral – o chatbot como uma espécie de substituto do Google.
- Também merecem destaque a utilização para tarefas de trabalho (15%), para geração de imagens (6%) e para dicas de saúde (5%).
- Também vale o registro para situações mais inusitadas, como procura por vagas de emprego (2%), dúvidas sobre como iniciar uma conversa (3%) e até conversas picantes e dicas sobre sexo (4%).
Como usar um chatbot
Se você está lendo esse texto e ainda não usou um chatbot, mas tem curiosidade, essa é a sua deixa.
O Olhar Digital tem inúmeras matérias com dicas sobre como utilizar essas ferramentas – e como aproveitá-las ao máximo.
Você pode descobrir, por exemplo, como tornar o ChatGPT mais eficiente. Isso deve passar por perguntas específicas feitas ao robô, além de um feedback a cada resposta gerada.
Outro texto mostra 3 formas de acessar o ChatGPT-4 de graça.
Lembrando que o projeto da OpenAI não é o único do mercado. O Claude, da Anthropic, acaba de chegar ao Brasil – e, além de ser em Português, ele tem uma versão gratuita.
As informações são do The Washington Post.
O post Descubra o que as pessoas mais pedem para um chatbot apareceu primeiro em Olhar Digital.
Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/08/08/internet-e-redes-sociais/descubra-o-que-as-pessoas-mais-pedem-para-um-chatbot/