Juan Pablo Vojvoda nasceu há 49 anos em General Baldissera, cidade com pouco mais de dois mil habitantes na região de Rosario, a 300 km de Buenos Aires, a capital da Argentina.
Foi em Rosario, no Newell’s Old Boys, que Vojvoda iniciou as carreiras como jogador, em 1995, e treinador, em 2016.
Nesta quarta-feira (14), ele estará na cidade pela primeira vez como técnico do Fortaleza, clube que dirige desde maio de 2021 e onde, de fato, se firmou como profissional gabaritado após passagens curtas por Defensa Y Justicia-ARG, Talleres-ARG, Huracán-ARG e Unión La Calera-CHI.
O adversário será justamente o principal rival do Newell´s, o Rosario Central, na ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O jogo no Gigante de Arroyito começa às 19h (de Brasília).
“Sabemos que é importante para eles e para nós. É uma fase que lutamos contra eles, um adversário difícil como todos que estão na Sul-Americana. Sobre o meu passado [no Newell’s Old Boys], sou um profissional do futebol e todas as partidas eu enfrento desse jeito. Será difícil aqui, e também em Rosario. Temos que fazer as coisas bem se quisermos seguir na Sul-Americana”, disse Vojvoda.
Com uma carreira como zagueiro passando apenas por equipes pequenas, a história de treinador de Vojvoda começou na base do Newell´s.
Em 2016, ele assumiu como interino, quando decidiu que seguiria na profissão e ganhou chance no Defensa Y Justicia, clube pequeno da região de Buenos Aires, mas em ascensão no cenário argentino e também internacional (como o Fortaleza, foi vice-campeão da Copa Sul-Americana).
A relação de Vojvoda com o Newell’s se mantém até hoje, por causa de um de seus três filhos, Matias, que joga nas categorias de base como goleiro. Discreto, Vojvoda evita tocar no assunto.
Ele mora sozinho em Fortaleza, e sua família vai visitá-lo em datas específicas e nas férias.
Relações familiares
Na comissão técnica do Fortaleza, além de Vojvoda, estão outros quatro argentinos: os auxiliares Nahuel Martinez e Gastón Liendo, o preparador físico Luiz Azpiazu e o preparador de goleiros Santiago Piccinini. Um dos filhos de Nahuel, Luca, é atacante justamente do Rosario Central.
Com 23 anos, ele é nascido no México, de quando Nahuel trabalhava por lá, e já foi convocado para a equipe sub-21 mexicana.
No Rosario, se divide entre a equipe B e a A e não deve estar relacionado para o confronto desta quarta-feira para enfrentar o pai.
O Fortaleza tem sete jogadores argentinos. O centroavante Lucero, machucado, e o lateral-direito Eros Mancuso, recém-contratado, não viajaram a Rosario.
O zagueiro Emanuel Brítez é nascido em Santa Fé, cidade a 190 km de Rosario, e jogou pelo Rosario Central entre 2019 e 2020.
No desembarque da delegação do Fortaleza na Argentina, no início da noite desta segunda-feira (12), familiares de Brítez aguardavam ele no aeroporto.
Imanol Machuca, atacante reserva, é nascido em Roldán, cidade da região metropolitana de Rosario e também teve parentes o esperando no aeroporto.
Outro nascido na província de Santa Fé, onde está Rosario, é o meia Tomás Pochettino, um dos astros da equipe. Ele é de Rafaela, a 240 km. Sua carreira, entretanto, começou no Boca Juniors, em Buenos Aires.
O volante Martínez, ex-América, e o zagueiro Tomás Cardona não têm relação com a região de Rosario.
A diretoria do Fortaleza vai disponibilizar ingressos para as famílias acompanharem o jogo desta quarta-feira. O confronto de volta será na semana que vem, dia 21, na Arena Castelão, na capital cearense, às 21h (de Brasília).
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Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/futebol/fortaleza/vojvoda-em-casa-a-relacao-do-tecnico-do-fortaleza-com-rosario-onde-joga-pela-sula/