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Como a psicologia pode auxiliar na compreensão do TEA
Já é Abril, mês da conscientização sobre o autismo, porém também é necessário entender que o autismo não é algo padronizado, sua natureza diversa e de diferentes níveis pode confundir um público desavisado. O Transtorno do Espectro Autista representa uma ampla gama de condições caracterizadas por deficiências na função executiva para habilidades sociais, comportamentos insistentes e repetitivos, fala e comunicação não verbal e muito mais. Entender essas diferenças é a base para promover a inclusão e demonstrar apoio aos indivíduos no espectro e suas famílias por isso pedimos ajuda a psicóloga Milena de Abreu Nunes para entender mais sobre o TEA.
O TEA é categorizado em três níveis com base no grau de apoio que o indivíduo precisa:
– *Nível 1* refere-se a pessoas que requerem pouco ou nenhum apoio. Tais indivíduos podem ter dificuldades para interagir socialmente e expressar suas necessidades diretamente, mas com as estratégias certas, eles podem ter sucesso trabalhando, indo à escola e vivendo de forma independente.
– *Nível 2* descreve indivíduos que precisam de apoio substancial. Eles enfrentam desafios mais graves em áreas de comunicação social e podem exibir comportamentos específicos que prejudicam as atividades diárias.
– *Nível 3* se refere às pessoas que precisam de muito apoio sustentado. Essas pessoas são altamente dependentes de terceiros para as atividades diárias devido a severas limitações na comunicação verbal e não-verbal e apresentam comportamentos que os impedem muito nessas atividades.
“A conscientização sobre o TEA é ainda mais abrangente e inclui mudanças na sociedade para torná-la mais inclusiva. Desde apoiar famílias e facilitar a busca de diagnósticos e tratamentos apropriados, até o ajuste das escolas às necessidades educacionais especiais exclusivas desses alunos. A expansão da participação de adultos no mercado de trabalho é um dos tópicos mais desafiadores”, diz a psicóloga Milena de Abreu.
Para atingir esses objetivos, é crucial que a diversidade do autismo seja percebida como uma realidade e não uma deficiência. As histórias de sucesso de pessoas com o TEA inspiram positivamente a sociedade, uma vez que podem mostrar as habilidades de um indivíduo e a contribuição para a sociedade é benéfica. Além disso, a pressão das famílias, dos educadores e dos profissionais da saúde é essencial para ajudar as pessoas autistas. No entanto, intervenções precoces, terapias comportamentais essenciais e acesso a recursos educacionais precisam ser integrados. Benefícios educativos, gestores do sistema, e todos os membros da sociedade necessitam conhecer o TEA. Com a conscientização, essas pessoas se coordenam para um enriquecimento superlativo, promovendo inclusão e justiça social para todos os interessados, independentemente do nível de autismo.
Serviço: Milena de Abreu Nunes
Psicóloga clínica
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