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Os efeitos da seca no estado do Amazonas são sentidos a partir deste mês de julho, de acordo com dados do sistema de monitoramento do governo estadual.

A Defesa Civil informou que os níveis dos rios no Amazonas estão abaixo do esperado para o período em todas as calhas.

Na medição do Porto de Manaus, o nível do Rio Negro está em 26,14 metros nesta quinta-feira (18). As águas alcançavam 26,79 metro no início do mês. De ontem pra hoje, houve redução de 6 centímetros.

Como resposta, o governador Wilson Lima (União Brasil) decretou situação de emergência por estiagem em 20 municípios (confira a lista abaixo). Além disso, no último dia 5, foi instaurado o Comitê de Enfrentamento à Estiagem no estado, composto por 33 secretarias e órgão de governo.

Em paralelo, foi instituído um Comitê Técnico-Científico, formado por 10 especialistas responsáveis por assessorar a gestão pública na tomada de decisões.

Entre as principais medidas adotadas para enfrentar o problema, segundo a Defesa Civil, estão:

Abastecimento de água potável;
Insumos e medicamentos para a saúde;
Produção rural;
Logística para a manutenção do funcionamento da rede estadual de educação;
Ajuda humanitária.

Segundo o governo, no mês de maio, foi anunciada a emissão de licenças ambientais para a dragagem em quatro trechos de rios do Amazonas.

Os trabalhos para conter a estiagem, dessa vez, começaram ainda no ano passado, depois do Amazonas sofre com uma seca histórica.

Em outubro de 2023, o nível do Rio Negro chegou ao menor patamar em 121 anos, desde que foram iniciadas as medições, com 13,59 metros.

Entre os projetos previstos, está a manutenção do funcionamento da rede estadual de educação para a mudança climática não interferir no progresso dos estudantes das escolas públicas.

Em nota, o governo estadual informou que “a Secretaria de Estado de Educação e Desporto está na fase de execução para implementação dos projetos ‘Aula em Casa’ e ‘Merenda em Casa””.