24 de setembro de 2024
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai começar a estudar todo o conteúdo dos celulares que foram apreendidos dos suspeitos do “caso brigadeirão”. Os investigadores já sabem que os aparelhos foram trocados após o crime.

De acordo com o delegado Marcos Buss, da 25ª DP do Rio de Janeiro (Engenho Novo), que está na frente do caso, “tudo será analisado e de repente uma conversa ou outra, uma contradição ou outra pode ser encontrada” e ajudar ainda mais na investigação.

À CNN, ele informou ainda que a Polícia Civil também apura onde estão as armas do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44 anos. Segundo o delegado, a ideia é refazer o caminho delas, desde quando elas saíram da casa dele. E se possível até recuperá-las. Embora a polícia acredite que seja difícil chegar até essas armas, uma vez que é um caso de repercussão e segundo a polícia, normalmente, a pessoa que fica com elas, rapidamente, procura se desfazer.

Até o momento não se pode afirmar de forma contundente, quem vendeu, se vendeu ou se as armas foram deixadas em algum lugar.

As investigações estão encaminhando para a fase final e em breve deva ter uma posição a respeito disso.

Foi a terceira vez que Leandro, namorado da cigana Suyany Breschak, presta depoimento.

“A primeira foi em Cabo Frio quando ele foi preso. Depois ele foi até a delegacia e prestou novo depoimento e na quinta-feira (6), foi ouvido novamente para esclarecer alguns fatos da convivência dele com a Suyany Breschak. Ele foi ouvido para dar mais detalhes do fato e nessa terceira vez, disse ainda mais o que ele sabia.”, completa o delegado.

Cigana seria mandante

Em entrevista coletiva realizada no início da tarde desta quarta-feira (5), o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP do Rio de Janeiro (Engenho Novo) afirmou que a cigana Suyany Breschak é tida, até o momento, como “mandante e arquiteta” da morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44 anos. A motivação do crime seria econômica.

Ormond foi encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na zona norte do Rio. Ele teria morrido cerca de três dias antes após comer um brigadeirão envenenado dado a ele pela namorada, a psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos. Julia se entregou à polícia na noite de terça-feira (4), mas ficou em silêncio. Ela foi transferida hoje para a Casa de Custódia de Benfica.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/caso-brigadeirao-policia-civil-comeca-a-estudar-conteudo-dos-celulares-apreendidos-no-rj/