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A Polícia Civil de São Paulo investiga uma ligação chocante entre uma licitação milionária da Prefeitura de Praia Grande e a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O contrato, no valor de R$ 24,8 milhões para a ampliação do sistema de câmeras e Wi-Fi da cidade, foi concluído no mesmo dia do assassinato, em 15 de setembro, e é apontado pela polícia como o possível estopim do crime. Ferraz, que era secretário de Administração do município, pode ter sido morto devido a conflitos gerados pela disputa do megacontrato.
As investigações seguem por duas frentes principais: os conflitos em torno da licitação e a atuação passada do ex-delegado no combate ao crime organizado, incluindo o PCC. A prefeitura afirmou estar colaborando com as investigações. Até o momento, cinco pessoas já foram presas, entre elas Felipe Avelino da Silva, o “Mascherano”, identificado como membro do PCC, cujo DNA foi encontrado em um dos carros usados no crime.
A polícia também aponta Umberto Alberto Gomes, morto em um confronto no Paraná, como o possível atirador que executou Ferraz. As prisões incluem ainda suspeitos de fornecer logística, armas e esconderijo para a equipe envolvida no homicídio, revelando uma operação meticulosa por trás da morte do ex-delegado.