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O governo federal reconheceu a emergência declarada pelo governo do Acre em 21 municípios do estado. Com o reconhecimento, todas as cidades do Acre estão em estado de emergência pela seca, já que a capital Rio Branco (AC) foi reconhecida em emergência há menos de um mês. A Portaria nº 2.850 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff.

“O reconhecimento facilita as ações complementares em apoio às medidas que o Acre e seus municípios já estão implementando para mitigar os problemas de abastecimento de água, especialmente nas comunidades mais distantes”, afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil do Amazonas, coronel Carlos Batista.

O governador do estado, Gladson Cameli, decretou a situação de emergência em 29 de julho. A medida levou em conta o impacto severo da seca, que se intensificou no primeiro semestre deste ano, e o risco iminente de desabastecimento hídrico, de acordo com o decreto.

Relatórios técnicos indicaram uma redução substancial no nível dos rios acreanos. A seca prejudica o abastecimento de água, a agricultura, a pecuária e a vida das comunidades locais. O Rio Acre, na capital, marcou 1,41 metro na manhã desta sexta-feira (16) — o nível está a 16 centímetros da menor cota (1,25 metro) já registrada, segundo o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

Foram registrados 1.328 focos de queimadas de janeiro até está quinta-feira (15) e, deste total, 588 foram somente em agosto, ou seja, 44%, de acordo com o Sema. A situação da qualidade do ar com o aumento das queimadas preocupações das autoridades. Em Rio Branco, média diária de concentração de material particulado na registrou valor quase seis vezes acima do recomendado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cidades que tiverem reconhecimento de emergência nesta sexta-feira (16) são: