21 de setembro de 2024
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Em 2023, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) levou à economia recorde de R$ 48 bilhões nas despesas com energia elétrica no Brasil. Este dado, divulgado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), ressalta os impactos econômicos percebidos para as empresas que migraram para o Mercado Livre de Energia

Com a abertura do segmento para todas as empresas do Grupo Tarifário A, essa economia vai aumentar exponencialmente em 2024. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), quase 20 mil empresas já informaram às suas atuais distribuidoras que migrarão para o Mercado Livre de Energia, sinalizando que a migração de consumidores cativos para a modalidade se encontra em plena ascensão.

Líder do Mercado Livre de Energia, a Cemig é o maior Grupo Integrado de Energia no Brasil e tem atuação em 25 estados e no Distrito Federal. Atualmente, a companhia possui 15% de market share do segmento e criou o primeiro e-commerce para os clientes varejistas. Por meio do site energialivre.cemig.com.br, os interessados podem fazer simulações, verificar o desconto ofertado e até mesmo assinar o contrato.

Energia Livre Cemig permite que o cliente economize até 35% na conta. Além disso, a companhia oferece as certificações de energia renovável CEMIG-REC e I-REC, além de contratação digital e facilitada, bem como gestão integral do contrato.

“A Cemig segue atuante no mercado livre, com a mesma intensidade que tem lhe garantido a liderança desde meados dos anos 2000. Ao longo destes anos, temos garantido contratos de fornecimento de energia com alguns dos mais importantes clientes industriais do país, como a Usiminas e o Carrefour, o que consolida a Cemig como um dos grandes players do segmento”, afirma Dimas Costa, vice-presidente de Comercialização da Cemig.

Ainda segundo o executivo, com a abertura do Mercado Livre de Energia para o modelo varejista, os quase 200 mil potenciais clientes do Grupo Tarifário A de todo país têm a oportunidade de contratar fornecimento de energia com garantia de qualidade, continuidade e significativos descontos nas faturas. “Isso aumenta a competitividade em sua área de atuação, além de permitir investimentos com o valor economizado na conta de energia”, conclui.

 

Esclareça aqui as principais dúvidas sobre o assunto e entenda por que essa já é uma alternativa consolidada:

 

1. O que é o Mercado Livre de Energia?

Trata-se de um ambiente competitivo de negociação de energia elétrica, no qual os participantes têm liberdade para escolher o fornecedor de energia da sua empresa em qualquer lugar do Brasil e para negociar todas as condições comerciais, como preço, quantidade de energia contratada, período de suprimento, formas de pagamento, entre outras.

Quando as empresas compram energia das instituições que desejam, alcançam benefícios tanto na redução de custos quanto nos impactos mais sustentáveis. Vale dizer que hoje 80% da energia consumida pelas indústrias do país é adquirida no ACL. E mais: 37% da energia consumida no Brasil vem do Mercado Livre de Energia.

 

2. O Mercado Livre de Energia é uma novidade do Brasil?

O Mercado Livre de Energia elétrica foi legalmente criado no país por meio da Lei 9.074 de 1995. Inicialmente, grandes indústrias foram beneficiadas e passaram a poder escolher o seu fornecedor de energia. Porém, desde janeiro de 2024, clientes de média e alta tensão (grupo A), com consumo de energia a partir de R$10 mil, podem migrar do modelo atual de consumo para o Mercado Livre de Energia que oferece uma alternativa mais vantajosa para empresas. Assim, consumidores de qualquer parte do país conquistaram o direito de escolher negociar a compra de energia, não apenas por meio da distribuidora local, mas também de qualquer outra geradora. “Com a abertura para mais clientes em 2024 as condições são ainda mais atrativas. Sem dúvidas, isso vem chamando a atenção dos gestores, afinal, o valor que antes era destinado à energia poderá ser investido em outras áreas, o que de certa forma ajudará a impulsionar a competitividade das empresas”, afirma o gerente a Cemig, Marco Aurélio Oliveira Dias.

 

3. Qual a diferença entre Mercado Livre de Energia e Mercado Cativo?

O setor elétrico brasileiro é dividido em Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde estão os consumidores cativos e Ambiente de Contratação Livre (ACL) formado pelos consumidores livres.

Os consumidores cativos são aqueles que pagam pela energia elétrica, sua transmissão e distribuição, assim como encargos e tributos, em uma única fatura emitida obrigatoriamente pela distribuidora local que possui a concessão pública de distribuição de energia de sua região.

Já os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou de comercializadores, por meio de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume etc. Neste caso, a unidade consumidora paga uma fatura correspondente à utilização do serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada do transporte da energia) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado livremente pela geração da energia entregue ao sistema).

 

4. Quais as vantagens do Mercado Livre de Energia?

Como a modalidade prevê estabelecimento de contratos personalizados, implica na redução nos custos, uma vez que o cliente negocia preço e tem propostas especificas para a sua empresa. Além disso, este segmento oferece a opção de escolher a certificação do fornecimento de energia 100% renovável. Por fim, o Mercado Livre de Energia proporciona previsibilidade financeira, já que a regra de preço e indexadores são conhecidos pelo cliente durante o ato da contratação, ao contrário do mercado cativo

 

5. Quem pode comprar no Mercado Livre de Energia?

Empresas de diversos segmentos, como condomínios, shoppings, supermercados, postos de combustíveis, indústrias e agronegócios, entre outros, desde que a unidade consumidora s seja do Grupo Tarifário A (atendidos em média e alta tensão). Entre aquelas que já aderiram à Energia Livre Cemig estão: Usiminas, Itambé, Carrefour, Cinemark, Arcelor Mittal, Tubos e Conexões Tigre.

 

6. Como é feita a migração para o Mercado livre de Energia Cemig?

O cliente analisa as propostas apresentadas pela companhia e escolhe o melhor plano de acordo com suas características. Depois, deve encerrar seu contrato com a distribuidora local e migrar para o Mercado Livre. A CEMIG cuidará de todo o processo de adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao longo dessa etapa, talvez seja necessária também a adequação da medição de energia elétrica para atendimento aos requisitos da CCEE.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/branded-content/nacional/seis-pontos-fundamentais-sobre-o-mercado-livre-de-energia/