23 de novembro de 2024
Dívida dos EUA 'estoura' e com o silêncio de Trump
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O Partido Republicano e o Partido Democrata nos Estados Unidos não têm priorizado a questão da dívida pública e do déficit orçamentário do país, segundo o The Wall Street Journal.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a dívida pública dos EUA alcançará 121% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2024 e pode chegar a 131,7% do PIB em 2029.

Durante o mandato do presidente Joe Biden, o endividamento total dos EUA subiu de US$ 28 trilhões em 2021 para mais de US$ 34,5 trilhões, atingindo um patamar inédito na história do país.

O redator do Wall Street Journal, James Freeman, aponta que “os dois principais partidos basicamente concordaram em ignorar o nível de dívida de Washington […] e o gigantesco déficit anual, na ausência de uma situação de emergência no país”.

Implicações para o Próximo Governo

Freeman argumenta que o próximo presidente dos EUA, independente de sua filiação partidária, enfrentará a necessidade de reduzir gastos de forma significativa, independentemente das promessas de campanha.

Segundo ele, o vencedor das eleições deverá adotar medidas de austeridade, com cortes nas despesas governamentais, em um cenário de dívida pública em crescimento acelerado.

Riscos e Perspectivas para a Economia

O jornalista acrescenta que o nível elevado de endividamento traz riscos comparáveis ao cenário de economias em crise, como a da Argentina.

Segundo Freeman, o endividamento excessivo pode levar os EUA a uma situação de vulnerabilidade econômica. Ele ressalta que, para enfrentar o desafio da dívida, os americanos precisarão contar “não apenas com esperança, mas também com oração”.

Os dados do FMI e as observações de especialistas indicam uma trajetória de crescimento da dívida pública que deverá impactar as políticas fiscais dos próximos anos, com possíveis restrições aos investimentos e cortes nas despesas governamentais como medidas esperadas.

Fonte: https://www.ocafezinho.com/2024/10/30/divida-dos-eua-estoura-e-com-o-silencio-de-trump-e-kamala/