3 de fevereiro de 2025
Haddad é o nome mais rejeitado para disputar presidência em
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Uma pesquisa realizada pela Quaest, divulgada nesta segunda-feira, 3, revelou que os ministros e políticos cotados para a presidência de 2026 possuem níveis elevados de rejeição entre os eleitores brasileiros.

De acordo com os dados, os nomes com maior índice de recusa foram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ambos com taxas de rejeição superiores a 50%.

Conforme o levantamento, 56% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Haddad caso ele fosse candidato à presidência em 2026. Já Eduardo Bolsonaro teve uma rejeição de 55%, uma marca similar à do ministro.

A pesquisa revelou ainda que 24% dos entrevistados manifestaram intenção de votar em Haddad, enquanto 20% disseram não conhecê-lo. Por sua vez, Eduardo Bolsonaro foi apoiado por 22% dos eleitores, com 23% afirmando não ter conhecimento sobre sua candidatura.

Nos últimos meses, Fernando Haddad enfrentou desafios em sua imagem pública, como o impacto de campanhas de desinformação, que afetaram sua popularidade.

Em janeiro, um vídeo manipulado com tecnologia deepfake circulou nas redes sociais, atribuindo a Haddad uma declaração falsa sobre a intenção de “taxar tudo”, incluindo animais de estimação.

Além disso, surgiram notícias falsas sobre a criação de um imposto sobre transações feitas via Pix, o que levou o governo a reverter algumas medidas de fiscalização sobre o sistema financeiro, em uma tentativa de mitigar o impacto negativo dessas informações.

Em relação ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a pesquisa revelou que 49% dos entrevistados expressaram rejeição ao mandatário. Por outro lado, 47% disseram conhecer e apoiar Lula, enquanto 4% afirmaram não conhecê-lo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também figura como um nome cogitado para 2026, obteve rejeição de 53% dos entrevistados. Ele foi apoiado por 41% dos eleitores, com 6% afirmando não conhecê-lo.

Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 23 e 26 de janeiro e envolvem a participação de 4.500 brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Esses resultados indicam que a polarização política ainda persiste no Brasil, com figuras de destaque dos dois principais partidos, o PT e o PL, apresentando tanto altas taxas de rejeição quanto apoio significativo entre a população.

A pesquisa sugere que, para os próximos anos, a dinâmica política pode continuar sendo marcada por esses altos índices de polarização, com um cenário ainda indefinido para as eleições presidenciais de 2026.

Fonte: https://www.ocafezinho.com/2025/02/03/haddad-e-o-nome-mais-rejeitado-para-disputar-presidencia-em-2026/