O Grupo Absa, uma importante instituição financeira de África, inaugurou um escritório em Pequim no início de maio, como parte de sua estratégia de expansão global.
O objetivo é intensificar as relações com empresas chinesas, incluindo entidades estatais e organizações financeiras de desenvolvimento. A declaração foi feita por Klaus-Dieter Kaempfer, CEO da Absa China.
“A estratégia da Absa na China é usar o nosso escritório para se conectar melhor com as sedes das empresas chinesas que fazem negócios em África”, explicou Kaempfer.
Este movimento ocorre em um momento em que o comércio entre a China e África está crescendo, com o volume de comércio total atingindo 282,1 bilhões de dólares em 2023, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior, segundo dados alfandegários chineses.
O escritório de Pequim da Absa operará com uma licença empresarial totalmente estrangeira, permitindo que a empresa ofereça serviços gerais de consultoria e pesquisa para transações em toda a África.
“Não conduzimos negócios na China e não realizamos negócios nacionais. O que estamos fazendo é desenvolver relações e aconselhar sobre a capacidade que o Grupo Absa tem em toda a sua presença em África”, afirmou Kaempfer.
A abertura do escritório foi inicialmente planejada para o final de 2023, mas atrasos na obtenção da licença adiaram a inauguração para maio deste ano.
A iniciativa visa aproveitar o aumento dos investimentos chineses em África, que alcançaram quase 11 bilhões de dólares em 2023, o valor mais alto desde pelo menos 2005, de acordo com o American Enterprise Institute.
“O que torna o Absa um parceiro atraente de serviços bancários e financeiros é a qualidade e a profundidade da nossa rede – as nossas principais operações estão em África e estamos lá há mais de 100 anos”, disse Kaempfer.
Ele também destacou a liderança do banco no financiamento de energias renováveis e sua competência em setores como mineração e financiamento comercial.
Com informações da SCMP
Fonte: https://www.ocafezinho.com/2024/06/03/maior-banco-da-africa-abre-escritorio-na-china-para-fechar-parcerias-estrategicas/