Você sabe qual é sua posição no ranking da renda do brasileiro? Simulador revela, veja! – Agenda do Poder

Mais da metade da população brasileira (52%) vive com até um salário mínimo (R$ 1.518), segundo cálculos do Simulador da Renda, desenvolvido pela equipe do FiscalData com base nas declarações do Imposto de Renda (IRPF). O levantamento, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, evidencia a profundidade da desigualdade econômica no país.

Embora esse valor represente o teto de renda da maioria, ele corresponde a menos da metade do rendimento médio nacional, que, em 2023, era de R$ 3.632. A diferença se explica pela concentração de grandes rendimentos entre os super-ricos. No simulador, assalariados ganham em média 356 vezes menos que o grupo de 0,1% da população, que recebe aproximadamente R$ 516 mil por mês.

Concentração de renda e variação regional

A desigualdade se torna ainda mais evidente quando se analisa quem está próximo do rendimento médio nacional. Uma renda de R$ 3.770 coloca o cidadão entre os 17% mais ricos do Brasil. Mas a posição varia conforme o estado: no Rio de Janeiro, esse valor classifica o trabalhador entre os 19% mais ricos; em São Paulo, entre os 75% mais bem posicionados economicamente.

Essa diferença ilustra como o custo de vida e a distribuição de renda variam entre as unidades da federação, alterando o impacto de um mesmo salário em diferentes regiões do país. Consultorias também têm diferentes métricas sobre classes por renda

Renda extrema e topo da pirâmide

No topo da pirâmide, apenas 32.128 pessoas recebem o valor máximo registrado no simulador, de R$ 516 mil mensais. Esse rendimento é 140 vezes maior que a média nacional, reforçando a disparidade entre a minoria extremamente rica e a maioria da população.

Além disso, quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036) está entre os 77% mais pobres do país, recebendo ainda 180 vezes menos que os 0,1% mais ricos. Já a partir do valor de R$ 3.770, o percentual da população mais rica começa a aparecer, mostrando o abismo entre os extremos da renda brasileira.

Para quem deseja entender melhor sua posição na pirâmide da renda, é possível fazer simulações detalhadas no site do FiscalData, explorando diferentes cenários de rendimento e região.