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Cumprida a missão de subir o time para a Série C do Campeonato Brasileiro em 2026, a diretoria do Maranhão agora está focada em outros objetivos. Inicialmente, manter a base do que ficou de bom na atual temporada, e depois repor algumas peças que se destacaram. A missão é árdua para uma administração que não tem receita financeira aceitável, seja porque o número de sócios além de pequeno tem alta inadimplência, ou tem que aceitar a realidade negativa quando o assunto é parceria, seja pública ou privada.

Assim, por mais que os dirigentes tenham ideias brilhantes que possam levar o time a um patamar bem mais elevado, o momento é de muita cautela para evitar que tudo o que foi conquistado com esforço e inteligência seja perdido, transformando euforia em frustração.

Apesar de ainda não ter recebido nenhuma manifestação de apoio por parte de quem tem condições de investir no clube que vai representar o Estado na terceira divisão, na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil e no Estadual, a diretoria já deu a largada visando a montagem do time que vai começar a próxima temporada e garantiu a renovação contratual da maioria dos atletas que fizeram parte do grupo de titulares nas partidas mais recentes.

Como se vê, o MAC pretende dar sequência às grandes conquistas, elevando o nome do futebol maranhense, mas não depende apenas de si. Afinal de contas, futebol não se faz apenas com ideias, mas com investimentos em valores equivalentes às necessidades que cada competição requer. Oxalá que nos próximos dias esta realidade seja reconhecida e o Glorioso tenha um 2026 ainda melhor do que foi em 2025.

Perda no ataque

O MAC deverá ter um ataque bastante modificado no início da próxima temporada. Depois de Ryan, que informou ter recebido uma boa proposta para jogar no Vila Nova-GO, Clessione informou ao presidente Carlos Eduardo Dias também estar analisando sua transferência para outro clube, embora não tenha informado pelo menos de onde seria o estado. A volta de Igor Nunes ao futebol paraibano já era esperada. Os demais integrantes da zaga vão permanecer. Uma grande perda ocorrerá também no meio de campo, com a saída de Dudu.

Quem se habilita?

A surpresa da semana foi a publicação do edital de convocação para próxima eleição da diretoria do Moto ao biênio 2026/27, no dia 24 de outubro. Resta saber quem se habilita a concorrer à presidência do Conselho Diretor.

O clube vive um momento de incerteza, pois dissolveu seu elenco após o Estadual, e permanece sem expectativa de apoio financeiro para montagem de um grupo forte que possa competir em busca do título no ano que vem. A alteração do número de equipes que vão disputar a Série D do Brasileiro próximo ano poderá contemplar o Rubro-Negro com uma das vagas representativas do estado do Maranhão, mas ainda não há nada decidido pela CBF.

Silêncio

Apesar da existência de três Representações contra a atual administração do Sampaio Corrêa, exigindo explicações sobre a venda de grande parte do terreno da sede, no Miritiua, e contestando o excesso de poderes do presidente na reformulação do Estatuto, entre outras supostas irregularidades, o Ministério Público permanece em silêncio sobre o assunto. A análise das acusações, no entanto, poderá ser concluída na próxima semana.

Irritado com o principal crítico de sua gestão, Sérgio Frota, que já afirmou ter feito tudo dentro da legalidade, entrou na Justiça contra Raimundo Castro, dizendo estar sendo vítima de uma calúnia. O professor defende-se dizendo que as críticas não são contra a pessoa física de Frota, mas ao dirigente, e isso é absolutamente normal, pois acontece em qualquer parte do Brasil. Cita como exemplos o que ocorreu no Corinthians, na CBF e na FMF. A expecta