Flamengo já vive clima de eleição e tem série de mudanças na diretoria

Enquanto o futebol do Flamengo, no Ninho do Urubu, vive momento de paz sob comando de Tite, o ambiente político na Gávea esquenta à medida na qual o pleito presidencial para o triênio 2025-27 se aproxima. A diretoria tem lidado com uma série de mudanças com a saída de nomes que decidiram não apoiar o candidato do grupo de Rodolfo Landim.

Em seu segundo mandato, o atual presidente definiu Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico e geral que o acompanha desde 2019, como sucessor e candidato para as próximas eleições.

A mudança mais recente aconteceu na pasta de finanças. Damian Fiocca, ex-presidente do BNDES, assume o cargo após a saída de Rodrigo Tostes, o sétimo dirigente a fazer este movimento.

A escolha de Rodrigo Dunshee não foi unânime entre os grupos políticos que formaram a base de apoio a Rodolfo Landim desde 2019.

Tanto que, por ora, outros dois nomes que participaram da gestão de Landim são os prováveis concorrentes à candidatura de Dunshee no pleito presidencial.

Um deles é Luiz Eduardo Baptista foi VP de Relações Externas, membro do Conselho de Futebol e, em 2023, eleito presidente do Conselho de Administração com o apoio de Landim.

A candidatura de Bap ainda não foi oficializada, mas já resultou nas saídas de Tostes, PC Pereira (VP de Secretaria), Marcelo Conti (VP de Gabinete) e Ricardo Campelo (VP de Responsabilidade Social) da atual direção nas últimas semanas.

Maurício Gomes de Mattos, que ocupava a VP de Embaixadas e Consulados desde 2019, informou sua saída da pasta, em maio, e anunciou sua candidatura à presidência para o próximo pleito.

Adalberto Ribeiro (VP de Relações Externas) e Arthur Rocha (VP de Patrimônio) deixaram os cargos e apoiarão Maurício Gomes de Mattos.

Os grupos que fizeram oposição à chapa de Rodolfo Landim na última eleição ainda não definiram nomes para a candidatura do próximo pleito, que deve ser realizado no último trimestre.

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