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A Copa América começa nesta quinta-feira (20) com um jogo isolado entre Argentina e Canadá no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos. Como é há quase uma década, os argentinos depositam esperanças no craque Lionel Messi.

Vai ser a sétima participação de Messi na Copa América. Tudo começou no já longínquo ano de 2007. Os argentinos, comandados por Alfio Basile, enviaram à Venezuela o que tinham de melhor, como o volante Mascherano, os meio-campistas Verón e Riquelme e o atacante Tévez.

O Brasil, por outro lado, mandou uma formação alternativa, com Dunga colocando como titular nomes como o goleiro Doni, o zagueiro Alex, os volantes Mineiro e Josué, o meia Júlio Batista e o atacante Vagner Love. Com uma atuação contundente, os brasileiros venceram a decisão por 3 a 0.

A segunda aparição do craque, atualmente no Inter Miami, foi em 2011, dentro de casa. Era a chance de colocar um ponto final à fila na Copa América que vinha desde 1993. Mas a Argentina foi eliminada precocemente, nas quartas de final, para o Uruguai: 5 a 4 nos pênaltis depois do 1 a 1 no tempo normal.

As duas edições seguintes foram traumáticas para Messi na Argentina. Em 2015, no Chile, derrota nos pênaltis para os chilenos por 4 a 1 após empate sem gols. No ano seguinte, em 2016, na Copa América Centenário, novo revés para o Chile: nos pênaltis, 4 a 2 após outro 0 a 0.

Após aquela edição, também nos Estados Unidos, em que abriu a série decisiva desperdiçando a cobrança, Lionel Messi levantou a possibilidade de nunca mais defender a Seleção Argentina, o que não acabou acontecendo. Depois, foram duas edições disputadas no Brasil.

Em 2019, eliminação com derrota por 2 a 0 na semifinal para o Brasil e vitória por 2 a 1 sobre o Chile na disputa pelo terceiro lugar. Em 2021, em edição disputada em meio à pandemia de Covid-19, o primeiro título profissional com a camisa albiceleste: 1 a 0 sobre o Brasil na decisão disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Desde então, a Argentina, liderada pelo capitão Lionel Messi, conquistou mais dois títulos, ambos em 2022: a Finalíssima, com vitória por 3 a 0 sobre a Itália, e a Copa do Mundo, em decisão vencida por 4 a 2 nos pênaltis após 3 a 3 na partida contra a França.