O técnico Tite, do Flamengo, terá vários desfalques importantes para a partida de quinta-feira (22) contra o Bolívar, em La Paz, pela volta das oitavas de final da Libertadores.
Só nas últimas semanas, jogadores como Pedro, Gabigol, Viña, Everton Cebolinha e, mais recentemente, Arrascaeta sofreram lesões. Além deles, o volante Allan não deve atuar por uma questão de saúde.
O jogador possui o que é conhecido como traços falcêmicos, uma condição genética que, no geral, é assintomática, mas que impacta diretamente na performance atlética quando o portador está em locais de maior altitude.
Duelo será a quase 4 mil de altitude
No caso da partida decisiva contra o Bolívar, o Estádio Hernando Siles está a cerca de 3.700 metros de altitude, um dos mais altos do mundo, que costuma ser uma pedra no sapato de brasileiros — o próprio Flamengo foi derrotado lá na fase de grupos.
O traço falcêmico, ou falciforme, é uma condição genética presente em famílias que tenham portadores de anemia falciforme, doença hereditária que causa dores musculares e ósseas, além de alterar o funcionamento de alguns órgãos.
Efeitos da altitude são potencializados
Por não ter a anemia em si, Allan não sofre com os sintomas em sua rotina, mas o alto rendimento na altitude pode alterar o sangue e, com isso, causar as fortes dores e potencializar o efeito da fadiga na altitude, com falta de ar e náusea.
Allan já não foi relacionado na derrota para o Bolívar na fase de grupos da Libertadores 2024. O Flamengo ainda não divulgou a lista de relacionados para o duelo do mata-mata, mas é improvável que o volante esteja nela.
Como venceu por 2 a 0 o jogo de ida, no Maracanã, o Flamengo pode perder por até um gol de diferença que, ainda assim, estará nas quartas de final da Libertadores.
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Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/futebol/flamengo/por-que-allan-do-flamengo-nao-pode-jogar-na-altitude-entenda/