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Os Jogos Olímpicos de Paris vão contar com duas novas modalidades: o breaking e a canoagem slalom: caiaque extremo/cross. Nos dois casos, a chance de medalha para o Brasil não é das maiores, mas há possibilidades a depender do desempenho dos atletas.

Breaking

O Brasil ainda não tem vaga garantida no Breaking. O b-boy Leony Pinheiro está na série qualificatória olímpica em busca de uma das sete vagas restantes. o brasileiro é o 33º colocado no ranking mundial (de 566 b-boys).

Serão duas etapas do pré-olímpico: em Xangai, na China, de 16 a 19 de maio; e em Budapeste, na Hungria, entre 20 e 23 de junho. Além de Leony, há 40 b-boys em disputa. Na competição olímpica, serão 16 b-boys duelando entre si.

Caiaque extremo

Já no caiaque extremo, ou caiaque cross, o Brasil já tem duas vagas garantidas: Ana Sátila, no feminino, e Pepê Gonçalves, no masculino. Ana foi a primeira brasileira a chegar a uma decisão olímpica de canoagem slalom, nos Jogos de Tóqui 2020. Na final, ficou em décimo e último lugar.

A atleta de 28 anos de idade conquistou ouro nos Campeonato Mundial de Canoagem em 2018 e nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, de Lima, em 2019, e em Santiago, em 2023. Nos dois últimos, ela conquistou o topo do pódio em duas modalidades.

Já Pepê foi ouro no Pan-Americano de Lima também em duas modalidades, e nos Jogos Sul-Americanos de 2022, em Assunção, no Paraguai.

O país ainda pode ter mais dois classificados, um em cada naipe, a depender da Copa do Mundo de Canoagem, em junho. Os representantes do Brasil nesta seletiva olímpica ainda estão definidos.