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Após a derrota para o Botafogo por 2 a 0, o técnico Tite admitiu que o Flamengo vive um momento de dificuldade. Na avaliação da partida, o treinador deu méritos ao adversário pelo resultado, enxergando falta de efetividade no Rubro-Negro.

“Futebol traz o componente da efetividade como marca importante. Botafogo teve méritos em ser efetivo dentro do seu modelo e fazer o resultado. Não conseguimos traduzir nossos momentos de superioridade. Temos que dar um passo para trás para reencontrar o caminho das vitórias”, afirmou Tite.

Na entrevista, o treinador voltou a ser questionado sobre as mudanças da equipe e os problemas físicos do Flamengo – Pulgar e Arrascaeta tiveram problemas físicos no clássico.

“O futebol tem uma exigência muito alta. Não é preservar. Não escolhemos fazer. Não escolhemos. Vamos ficar quietos, absorver as críticas e trabalhar. O futebol tem essa exigência.”

Com a derrota – a primeira no Brasileirão -, o Flamengo segue com sete pontos.

O Rubro-Negro, agora, se prepara para a estreia na Copa do Brasil. Na quarta (1), recebe o Amazonas, no Maracanã, pelo jogo de ida da terceira fase.

Confira outras respostas do Tite na coletiva

Avaliação do desempenho do Flamengo
“Caiu e precisa retomar. Precisa retomar o padrão que tivemos anteriormente.”
Momento do Flamengo
“Vai ter que vencer e jogar bem também. Essa é a obrigação do Flamengo. É como vivemos. É assim o trabalho. É do momento de dificuldade, nós também estamos preocupados. Ninguém está satisfeito. O que nos compete é trabalhar, fazer um melhor jogo, retomar um padrão. Quando um trabalho cai e retoma, retoma mais forte.”
Jogo às 11h no Rio de Janeiro
“Eu vou falar o que o meu coração sente. O Botafogo mereceu vencer, tem méritos. Não vamos deixar que o poder financeiro retire a melhor qualidade, de ter jogo às 11h no Rio de Janeiro. Não dá. A saúde vai arrebentar. Não pode ser assim. Para o Flamengo e para o Botafogo. Bota 20h, 21h. O Botafogo mereceu vencer. Estou contribuindo para a melhora do espetáculo. A saúde fica exposta. Estão aí os casos do Arrascaeta e Pulgar.”