Bob James, Hermeto Pascoal, Kandace Springs, Ludovice Ensemble, Castello Branco e Marta Ren actuam em Espinho

Auditório de Espinho apresenta 10 espetáculos em estreia, no arranque da nova temporada. Com Bob James, Michelle David & The True-tones, Meredith Monk, Hermeto Pascoal, Kandace Springs, John Hollenbeck, Ludovice Ensemble, Yumi Ito, Castello Branco e Marta Ren entre os destaques.

A nova temporada do Auditório de Espinho arranca com a estreia do concerto da Orquestra Clássica de Espinho com a violinista holandesa Noa Wildschut, sob direção de Pawel Kapula, a 26 de setembro.

O recital “Paisagens Marítimas” do barítono André Baleiro e do pianista David Santos, estreia a 10 de outubro; o reencontro de Marta Ren com a Orquestra de Jazz de Espinho com um programa inédito de homenagem a Otis Redding, a 18 de outubro; a peça “Take” de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável, a 28 de novembro; a estreia em Portugal do recital que junta Liane Sadler e Elias Conrad, para traverso e instrumentos de corda dedilhada, a 30 de novembro; o encontro inédito do compositor e baterista John Hollenbeck com a Orquestra de Jazz de Espinho, a 12 de dezembro; e o novo Concerto de Natal da Orquestra Clássica de Espinho com direção musical de Katharina Wincor, em “Danças Orquestrais”, dias 19 e 20 de dezembro; juntam-se aos já anunciados concertos de Michelle David & The True-tones, pela primeira vez em Portugal, a 28 de setembro; à estreia do grupo especializado na interpretação de música antiga Ludovice Ensemble, a 4 de outubro;  à performance interdisciplinar da norte-americana Meredith Monk, a 14 de outubro; à primeira vez em Portugal do lendário teclista Bob James, 31 de outubro; ao regresso de Kandace Springs & Orquestra Clássica de Espinho, a 9 de novembro, para apresentar o recém-editado “Lady in Satin”; do brasileiro Hermeto Pascoal, a 10 de novembro (já esgotado); o regresso da pianista e cantora suíça Yumi Ito, 14 de novembro – no âmbito do Misty Fest; e um novo espetáculo de Castello Branco com o Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho, 21 de novembro.

Até ao final de dezembro, o Auditório de Espinho apresenta 10 estreias – absolutas ou em Portugal – com destaque para espetáculo inéditos, novos programas e cruzamentos das estruturas residentes (Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra de Jazz de Espinho e alunos da Escola Profissional de Espinho) com artistas de renome internacional.

O violino é a estrela do concerto que junta, pela primeira vez, a jovem violinista holandesa Noa Wildschut com a Orquestra Clássica de Espinho, sob direção musical de Pawel Kapula, a 26 de setembro. Do programa fará parte o universo romântico de Max Bruch, interpretando um concerto canónico do reportório violinístico; de Felix Mendelssohn vai ouvir-se a Terceira Sinfonia, possivelmente inspirada numa viagem realizada em 1829 às paisagens escocesas; e de Mieczyslaw Weinberg, melodias polacas retiradas da obscuridade obras fascinantes do século XX.

Obras de Johannes Brahms, Gabriel Fauré, Claude Debussy, Benjamin Britten, Rebecca Clarke, Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes-Graça, entre outros, estarão no centro das atenções de “Paisagens Marítimas”, a 10 de outubro. A estreia de um programa que junta a voz e o piano de dois grandes intérpretes da música e das palavras: o barítono André Baleiro e o pianista David Santos.

Sob direção musical de Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito, a Orquestra de Jazz de Espinho convida Marta Ren para “Try a little tenderness – A música de Otis Redding”, a 18 de outubro. Uma homenagem a uma das figuras maiores da soul e do rhythm&blues do século XX, no ano em que se assinalam 60 anos do lançamento do álbum “Otis Blue”.

No final de novembro, dia 28, a mais recente criação de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável, “Take”. Nesta peça coreográfica, o som foi pensado num contexto cinematográfico, como ferramenta narrativa, evocando histórias, reforçando contextos e ativando perspetivas de observação. A estrutura coreográfica composta por takes, combina realidade e ficção, estendendo o espaço físico em que a ação e o som ocorrem, criando diálogos entre o que se ouve e o que se vê – ou não se vê.

Dois dias depois, o concerto de Sadler & Conrad tem como foco o legado de Vicente Lusitano, compositor e teórico musical português nascido em Olivença. Neste recital, para traverso e instrumentos de corda dedilhada, far-se-á a ligação entre a música de Vicente Lusitano e os seus contemporâneos, do Período Internacional do Renascimento, especialmente centrados na Península Ibérica e em Itália, onde Vicente Lusitano trabalhou e se destacou.

A 12 de dezembro, a Orquestra de Jazz de Espinho partilha, pela primeira vez, o palco com um dos mais inovadores e singulares criadores do jazz contemporâneo: o compositor e baterista John Hollenbeck – dono de uma linguagem profundamente pessoal, onde a sofisticação rítmica e a sensibilidade tímbrica se fundem numa escrita arrojada e emotiva. “The concert you’ll like a lot” parte do repertório original de John Hollenbeck para uma viagem sonora imprevisível, ora delicada ora explosiva, que desafia fronteiras entre géneros, formatos e expectativas.

Também em estreia, o Concerto de Natal da Orquestra Clássica de Espinho, dias 19 e 20 de dezembro, sob direção musical da maestrina austríaca Katharina Wincor. Do programa fará parte “Danças Orquestrais” de Sergei Rachmaninoff, obra de maturidade que condensa o estilo tardio do compositor, misto da carga emotiva do Romantismo com a vivacidade rítmica do Modernismo.

Os bilhetes para os espetáculos estão à venda na bilheteira do Auditório de Espinho e on-line.