Dino d’Santiago e Luedji Luna lançam música em conjunto “Oh Bahia”

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Dino d’Santiago, o crooner badiu, e a magnífica Luedji Luna, presenteiam-nos com “Oh Bahia”, um dueto transatlântico que mescla melodias eletrónicas e ritmos complexos, incorporando influências vanguardistas da música africana e suas diásporas, desde o afro-beat ao amapiano, e do soul ao jazz.

“Oh Bahia” é uma ode ao Atlântico Negro, celebrando-o como um território que une Cabo Verde e Brasil. A música explora paisagens sonoras que se estendem das vibrantes ruas de Salvador até as tranquilas praias de Tarrafal na Ilha de Santiago. Destinos que têm a língua de Cesária Évora e Mateus Aleluia como elo de ligação.

A canção “Oh Bahia” aborda os temas de amor, pertença e a busca pela beleza que se revela ao abrirmo-nos para o mundo. Dino partilhou aos seus pensamentos sobre a faixa, revelando-nos: “A música sempre foi importante na minha vida, e a imersão em Salvador ensinou-me que o canto pode ser uma poderosa ferramenta de vínculo e unificação, especialmente quando estou alinhado com a minha espiritualidade ancestral. A música e a dança, elementos fundamentais no Candomblé, foram as vias através das quais alcancei uma conexão mais profunda com a religiosidade afro-brasileira. Descobri que o batuque pode transcender barreiras culturais e conectar-nos a algo maior do que nós mesmos.”

Luedji Luna, cuja voz ecoa a força das raízes afro-brasileiras, adiciona, “Bahia e Cabo Verde se conectam historicamente, somos um povo bonito, um povo musical, um povo preto. Essa canção é mais uma magia produzida pela diaspóra. Uma honra fazer parte.”

Produzido por Seiji e Nosa Apollo, com a contribuição de Kalaf Epalanga na letra, este single representa mais um passo na aproximação de Dino d’Santiago com o Brasil, anunciada no single de 2023 “Maria” em parceria com Emicida. “Oh Bahia” consolida assim o convite para a mistura cultural, como o próprio autor nos revela ao cantar: “É hoje que vim misturar / Olodum e kutxi pó”. Deixemo-nos, portanto, ser levados para longe, pois com eles “só faz verão”.