“José Mário Branco – Entrevistas para a Imprensa (1970 – 2019) tem mais de 670 páginas e reúne 119 entrevistas. “Esta obra torna acessível a invulgar dimensão auto‑reflexiva de José Mário Branco ao longo de 49 dos mais de 50 anos de actividade musical.”, pode ler-se na sinopse do livro.
Organizado por Ricardo Andrade, Hugo Castro e António Branco, a obra junta conversas organizadas cronologicamente (1970‑2019) que percorrem vários temas essenciais no percurso de um dos mais destacados músicos e compositores de Portugal: desde questões mais especificamente musicais, como as transformações estilísticas dos repertórios musicais, o universo da gravação fonográfica e a reflexão sobre as funções sociais da canção, a outras mais abrangentes, como a actividade política, os sucessos e os fracassos das várias esquerdas, os vários obstáculos ao longo do percurso e o enveredar por outras áreas artísticas, com destaque para o teatro e o cinema.
Hugo Castro é investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md). E curador do acervo de José Mário Branco depositado na NOVA FCSH, membro da direcção da Associação José Afonso e representante do INET-md no conselho executivo do Observatório da Canção de Protesto.
Ricardo Andrade é investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md). É membro da direcção da Associação Lopes-Graça, da direcção da Associação José Afonso, da comissão executiva do Observatório da Canção de Protesto e curador do acervo de José Mário Branco depositado na NOVA FCSH.
António Branco foi actor no Teatro do Mundo (1979-1983), tendo paralelamente sido músico e compositor, e fundador d’ A Peste (Faro, 2008). É professor e investigador na Universidade do Algarve, instituição de que foi reitor, e membro do CIAC. E um dos curadores do acervo de José Mário Branco depositado na NOVA FCSH.
Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/livro-reune-mais-de-110-entrevistas-realizadas-a-jose-mario-branco/
