29 de dezembro de 2025
Música portuguesa com pelo menos 40 novos álbuns no primeiro
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por Lusa,    29 Dezembro, 2025


MARO / Fotografia de Lorena Dini

O primeiro trimestre de 2026 é farto em edições de álbuns de artistas portugueses, entre estreias, de Calcutá, Mães Solteiras ou Bandidos do Cante, e regressos, de Miguel Araújo, Dealema, MARO, Cara de Espelho, Carlão ou Bruno Pernadas.

De acordo com informação recolhida pela Lusa junto de editoras, agências e promotoras, as edições em 2026 começam logo no primeiro dia do ano, com um novo álbum do músico Miguel Araújo.

“Por fora ninguém diria” fica disponível a 01 de janeiro nas plataformas digitais, chegando mais tarde uma edição limitada em CD e vinil.

Aquele que será o primeiro álbum de Miguel Araújo em nome próprio desde “Chá Lá Lá” (2022) inclui onze canções inéditas, “todas escritas, compostas, produzidas e interpretadas pelo artista”. Gravado ao longo de 2023, 2024 e 2025, no Estúdio Chiu, no Porto, o álbum reúne “músicas que não sabiam ainda que seriam editadas”.

A meio de janeiro, mais precisamente no dia 16, é editado “Inverbo”, o novo álbum de estúdio de Pedro Abrunhosa, e o primeiro do artista em mais de cinco anos. No novo trabalho, Pedro Abrunhosa “mostra o outro lado, o avesso das canções”, em 11 temas “unidos pela plenitude poética da ‘palavra’”.

“B”, o segundo álbum dos Cara de Espelho, banda que junta músicos dos Deolinda, Ornatos Violeta, A Naifa e Gaiteiros de Lisboa, poderá ser ouvido a partir de 30 de janeiro.

O novo trabalho do grupo de Maria Antónia Mendes (Mitó), Carlos Guerreiro, Pedro da Silva Martins, Luis J Martins, Nuno Prata e Sérgio Nascimento “convoca a ideia de ‘lado B’: um território complementar, onde a banda aprofunda o cruzamento entre palavra, crítica social e experimentação musical que tem marcado a sua identidade”.

O músico brasileiro Luca Argel, radicado em Portugal, tem também álbum novo em janeiro. “O Homem Triste”, com edição prevista para dia 23, conta com a produção do brasileiro Moreno Veloso, e é um “álbum-conceito que mergulha nas profundezas da saúde mental masculina e na política das emoções, transformando fragilidade em força e silêncio em música”.

Janeiro guarda também os regressos aos discos de MARO, Carolina de Deus, Rapaz Ego, Expresso Transatlântico, Maria Leon, Midus, Nunca Mates o Mandarim, Duques do Precariado, Tiago Sousa e Marco Oliveira, entre outros.

Mas no primeiro mês de 2026 haverá também edições de primeiros álbuns: dos Bandidos do Cante, “Bairro das Flores”, de Calcutá, “Soon after Dawn”, e de Mães Solteiras, “Vamos ser breves, uma nova “banda punk com um pezinho no hardcore”, que junta Quim Albergaria (Bateu Matou e PAUS), André Henriques (Linda Martini), Ricardo Martins (Jibóia, Pop Dell’Arte) e Pedro Cobrado (Meneater, If Lucy Fell).

Em fevereiro, chega o álbum de estreia de Gabriel Gomes, acordeonista dos Sétima Legião, Madredeus, Os Poetas, Tim, Fandango e Jorge Palma, em nome próprio. “Uma História Assim” tem data de edição prevista para dia 21.

No mesmo mês é editado o primeiro álbum de Diogo Zambujo, jovem cantautor de Beja, filho de António Zambujo, com quem gravou o tema “Escutando o Universo”.

Para fevereiro estão também planeadas as edições de novos álbuns de Rita Rocha, “80”, Bruno Pernadas, “unlikely, maybe”, e Mike El Nite, “Existencisensual”, entre outros.

Para março são aguardados novos álbuns de Carlão, Cuca Roseta, Edmundo Inácio, Beatriz Pessoa, Rita Onofre, Sereias, puto bacoco e Miguel da Silva.

“Cuíca”, o primeiro álbum de MAR, “e a sua carta de apresentação enquanto artista e produtora”, está previsto para 11 de março.

Composto por 22 temas, o álbum de estreia da artista algarvia conta com a colaboração de artistas como SleepyThePrince e Carolina Deslandes, e outros ainda por revelar.

Também no primeiro trimestre, mas em data ainda por anunciar, chega o novo álbum do coletivo Dealema, que celebra 30 anos de carreira em 2026 e é composto por Expeão, Fuse, Guze, Maze e Mundo Segundo.

Ainda sem título revelado, já foram disponibilizados dois temas: “Doutros Tempos” e “O Sangue”

O álbum mais recente do grupo do Porto, “Alvorada da Alma”, que conta com 12 convidados, entre os quais Emicida, Manel Cruz, Ace, Marta Ren, NBC e Dino D’Santiago, data de 2013.

Embora não editem há quase 13 anos, os Dealema têm-se mantido ativos, continuando a subir a palco de forma frequente.

Além disso, ao longo dos anos, os vários elementos editaram álbuns, EP e ‘mixtapes’ a solo ou em colaboração com outros artistas.

Também sem data certa, mas previstos para os primeiros três meses do ano, estão novos álbuns de António Zambujo, XTINTO, Unsafe Space Garden, Birds Are Indie, entre outros.

Para o primeiro trimestre de 2026 são ainda aguardados os álbuns de estreia de Velhote do Carmo, VSP AST, Chaylan e Mão, um novo projeto que junta Tó Pereira (DJ Vibe) e Paulo Pedro Gonçalves (Heróis do Mar e LX90).

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Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/musica-portuguesa-com-pelo-menos-40-novos-albuns-no-primeiro-trimestre-de-2026/