26 de junho de 2025
a alma punk da Irlanda chega às salas portuguesas
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A 26 de junho, chega às salas de cinema portuguesas o documentário sobre o lendário Shane Macgowan – um retrato explosivo da vida do vocalista dos The Pogues, tão anárquico e apaixonado quanto o próprio Shane.

Em junho, “Pote de Ouro: Nos Copos Com Shane Macgowan”, o documentário de Julien Temple que retrata a intensa e singular vida do lendário vocalista dos The Pogues, chega finalmente às salas de cinema portuguesas.

Uma viagem feita de música, rebeldia, poesia e excessos e uma exploração cinematográfica que mergulha na existência explosiva de Shane, desde os seus dias de juventude na Irlanda até à sua jornada pelas ásperas ruas de Londres e a sua imersão na cena punk.

Vencedor do Prémio Especial do Júri no Festival de San Sebastián e selecionado para festivais como o Festival de San Francisco ou o IndieLisboa, este filme é mais do que uma biografia — é um retrato emocional de uma figura que redefiniu a música folk-punk e deixou uma marca inegável na cultura popular.

“Filmar Shane é como voar através de um arco-íris radioativo, mas no final há um pote de ouro à espera de ser descoberto por aqueles que se esforçam o suficiente. Daí o título do filme, que é inspirado na antiga lenda irlandesa com o mesmo nome”, partilhou o realizador. Julien Temple, conhecido pelo seu trabalho em documentários icónicos sobre o universo musical (“The Filth and the Fury”, “Joe Strummer: The Future is Unwritten”), volta a cruzar imagem, arquivo e emoção para criar um filme que é, ao mesmo tempo, uma homenagem e uma celebração.

Entre entrevistas a amigos íntimos, como Johnny Depp, Nick Cave, Gillespie ou Gerry Adams, e a familiares próximos, o filme constrói uma narrativa tão anárquica e apaixonada quanto o seu protagonista, fazendo deste o documentário definitivo sobre o ícone da música irlandesa.

Irascível, intratável, enfurecedor, fascinante, chocante, exasperante, belicoso, comatoso, rabugento, cadavérico, impossível, imparável – filmar Shane é como voar através de um arco-íris radioativo, mas no final há um “pote de ouro” à espera de ser descoberto por aqueles que se esforçam o suficiente. 

Daí o título do filme, que é inspirado na antiga lenda irlandesa de mesmo nome diz Julien Temple, o realizador para quem fazer um filme sobre Shane MacGowan não é tarefa fácil. O mais próximo em que consigo pensar, é um daqueles filmes de David Attenborough, acrescentando ainda: Preparam-se as armadilhas com a câmara, espera-se e espera-se, na esperança de que um dia o leopardo das neves as acione. Quando realmente se consegue capturar a força única da personalidade de Shane, mesmo que por um momento, percebemos que tudo valeu a pena.

Uma oportunidade imperdível para descobrir o mundo alucinante de Shane MacGowan e para ficar a conhecer a vida selvagem e errante do poeta punk mais amado da Irlanda.

Conteúdo patrocinado por Zero em comportamento.

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Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/shane-macgowan-no-grande-ecra-a-alma-punk-da-irlanda-chega-as-salas-portuguesas/