Acusado de matar homem por causa de nódoa de caju é condenado a 5 anos de prisão

A Justiça do Maranhão condenou, em julgamento realizado na 1ª Vara Criminal de Açailândia, Cicinato Feitosa, a 5 anos de prisão pelo assassinato de Francimar Costa Rosa, ocorrido em 3 de setembro de 2023. O motivo teria sido o fato de a vítima ter sujado a roupa do acusado de noda de caju.

Segundo a denúncia, vítima e acusado estavam ingerindo bebida alcoólica em um bar, no bairro Pequiá de Cima. Em um determinado momento, o proprietário do bar levou até a vítima uma porção de cajus cortados, como tira-gosto.

Francimar ofereceu um pouco do caju a Cicinato. No entanto, ao passar uma fatia, teria derramado nódoa de caju na roupa de Cicinato.

Cicinato disse não gostar desse tipo de brincadeira e, em seguida, sacou uma faca e desferiu alguns golpes na vítima, que morreu no local. Após o crime, o acusado fugiu em uma bicicleta.

No julgamento, os jurados acataram a tese de homicídio privilegiado.

HOMICÍDIO PRIVILEGIADO

O homicídio privilegiado é uma causa especial de diminuição de pena que pode ser aplicada a um homicídio, quando o autor do crime age sob influência de determinadas circunstâncias que reduzem a sua culpabilidade. Essas circunstâncias podem incluir o domínio de violenta emoção, após injusta provocação, ou a prática do crime por motivo de relevante valor social ou moral.