Rio Munim sofre com a retirada ilegal de areia

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Moradores do povoado Sumaúma no município de Axixá, na região do Munim, reclamam da retirada constante e descontrolada de areia das margens do Rio Munim. O problema já se arrasta por mais de 20 anos e continua sem providências das autoridades ambientais. O professor e ambientalista Alyson Gardel clama para que medidas possam ser tomadas.

“Sou a favor que a legislação ambiental vigente seja cumprida. Pois, para se extrair areia de um local é necessário que haja autorização da Agencia Nacional de Mineração e o licenciamento ambiental concedido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA e o município de Axixá, o qual está sendo extraído a areia, não competência para licenciar”, disse.

A retirada ilegal do recurso natural do local incomoda pessoas como a Nélia Rocha que teme até mesmo pelo desabamento dos imóveis das proximidades do rio. “Enquanto moradora do povoado Sumaúma sou totalmente contra. Por isso, estamos nessa luta e por conta dessa extração de areia as casas estão ficando rachadas, as pessoas não conseguem mais dormir ao meio dia por causa da zoada das máquinas, não podemos colocar as roupas nos varais por causa da sujeira.

A prática ilegal pode ocasionar em problemas como: o assoreamento do rio, afetando a pesca, o abastecimento de água na região e contribuir para a destruição da mata ciliar e ainda escassez de algumas espécies de animais. Nessa terça-feira, a Associação de Proteção, Conservação e Preservação do Rio Munim se reuniu com moradores da região para discutir o assunto e tomar providências. O Rio Munim nasce no município de Aldeias Altas na região leste do estado e banha 26 municípios maranhenses.