Setor industrial apresenta recuo no Maranhão

O desempenho negativo na região Nordeste, colocou o estado na 14ª posição entre os 17 estados analisados. A principal influência veio da queda de 5,7% na Indústria de Transformação, que representa 88,4% da produção industrial estadual. Já a Indústria Extrativa teve uma retração ainda mais expressiva, de 24,5%.

Enquanto o Maranhão apresentou forte retração, a produção industrial brasileira cresceu 1,4% no mesmo período, puxada pela alta de 2,5% na Indústria de Transformação. Destaque para os estados de Santa Catarina (7,6%), Rio Grande do Sul (3,5%) e Paraná (3,3%).

Na região Nordeste, o resultado foi de queda geral de 3,8%, influenciada pela redução de 4,1% na Indústria de Transformação. Mesmo com crescimento de 3,8% na Indústria Extrativa, a região não evitou o saldo negativo. O Maranhão teve um dos piores desempenhos regionais, ficando atrás apenas da Bahia (+1,6%) e do Ceará (-0,1%).

De acordo com a publicação, os setores com maior impacto negativo em relação ao Maranhão foram os seguintes:

Produção de Alimentos: -5,4% (quedas na fabricação de sobremesas prontas, padaria e confeitaria, farinha de trigo e queijos frescos);

Setor de Bebidas: -14,3% (redução na produção de refrigerantes, cervejas e chopes);

Produção de Papel e Celulose: -18,5%;

Cerâmica, Concreto e Brita: -3,1% (queda na produção de cimento Portland e artefatos de cimento ou pedra).

A Metalurgia foi o único segmento com resultado positivo relevante, com crescimento de 3,2%, impulsionado pelo aumento na produção de óxido de alumínio, reflexo da maior demanda internacional.