6 de novembro de 2025
Maranhão está sob alerta para baixa umidade do ar nesta
Compartilhe:

O ano de 2025 deve ser o segundo ou terceiro mais quente já registrado, segundo o Relatório sobre o Estado do Clima Global da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Entre janeiro e agosto, a temperatura média próxima à superfície ficou 1,42°C ± 0,12°C acima dos níveis pré-industriais.

Os dados indicam que o período de 2015 a 2025 será composto, individualmente, pelos anos mais quentes dos 176 anos de registros climáticos, com os três últimos ocupando o topo da lista.

“Essa sequência sem precedentes de altas temperaturas, combinada com o aumento recorde dos níveis de gases de efeito estufa no ano passado, deixa claro que será praticamente impossível limitar o aquecimento global a 1,5°C nos próximos anos sem ultrapassar temporariamente essa meta. Mas a ciência também é clara ao afirmar que ainda é possível e essencial reduzir as temperaturas para 1,5°C até o fim do século”, afirmou a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

Indicadores climáticos e alerta global

O relatório foi divulgado pela OMM durante a Cúpula da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, e servirá como base científica para as negociações do evento. O documento reúne indicadores climáticos essenciais e destaca sua importância para a formulação de políticas e estudos detalhados.

Durante o encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou a urgência de medidas concretas: “Cada ano acima de 1,5 grau prejudicará as economias, aprofundará as desigualdades e causará danos irreversíveis. Devemos agir agora, em grande escala e com rapidez, para que as temperaturas voltem a ficar abaixo de 1,5°C antes do final do século.”

O relatório também mostra que, em 2025, as concentrações de gases de efeito estufa e o calor dos oceanos continuaram a aumentar. A extensão do gelo marinho no Ártico atingiu o menor nível já registrado, e na Antártida permaneceu bem abaixo da média anual. Apesar de uma leve oscilação natural, o nível do mar segue em tendência de alta.

Eventos climáticos extremos — como chuvas intensas, enchentes, ondas de calor e incêndios florestais — tiveram efeitos em cadeia, provocando deslocamentos populacionais e dificultando o desenvolvimento sustentável em várias regiões do planeta.

*Fonte: Agência Brasil

Siga nossas redes, comente e compartilhe nossos conteúdos:

Leia também:

Fonte: https://oimparcial.com.br/brasil/2025/11/2025-deve-ficar-entre-os-anos-mais-quentes-da-historia/