Academia de Letras, Arte e Ciências é inaugurada em Miranda do Norte

No último sábado (28), Miranda do Norte, município às margens da BR 135, há 125 km de São Luís, finalmente conquistou a sua tão sonhada Academia Mirandense de Letras, Arte e Ciências, AMLAC. Esse feito é fruto da perseverança de professores, jornalistas, produtores de cultura e peças científicas da cidade, que agora conta com um centro irradiador de amor às letras, artes e ciências.

O evento ocorreu na quadra poliesportiva da escola Eli Ribeiro, com grande participação da comunidade norte mirandense, e foi a culminância de um longo processo preparatório, que contou com o apoio de Carlos César Silva Brito, presidente da Federação das Academias de Letras do Estado do Maranhão, FALMA.

Intelectual com experiência na formação de Academias em todos estado do Maranhão, César Brito revelou-se entusiasmado com a garra e disposição da intelectualidade local em fazer da AMLAC um divisor de águas na produção literária, cultural e científica, e que tais ações serão com certeza um ganho inestimável para Miranda do Norte.

Prestigiaram o evento de aclamação dos primeiros 20 integrantes e posse da primeira diretoria da Academia, o prefeito Ivaldo Ribeiro, a vice prefeita Celina Amorim, os ex-prefeitos Luis Bomfim e César Viana, a ex-prefeita Angélica Bomfim, o presidente da Câmara Francemilson Garcês e grande parte dos vereadores locais, bem como os representantes das forças de segurança, nas pessoas do delegado de policia Renilton Ferreira  e do Capitão de polícia, Alex Silva, levaram o seu apoio também, ilustres figuras religiosas, como o Padre

Zezinho e o Pastor Neto, que integraram a mesa diretiva na ocasião

A primeira diretoria da AMLAC, denominada casa de José Clementino Bezerra, uma homenagem à uma figura histórica da cidade,  homenageia também vultos históricas do campo cultural maranhense, como Gonçalves Dias, João Francisco Lisboa, Mariana Luz, sem esquecer, no entanto, de ícones locais, como o padre Miguél Candas, o pastor Bentiví e professoras que fizeram história na cidade, como: Maria da Glória e Maria da Graça.

A AMLAC será capitaneada pelo jornalista Abimael Costa, que em seu discurso de posse como primeiro presidente da entidade, comprometeu-se em aproximar ao máximo as ações e ambições da Academia com as reais aspirações de progresso cultural de Miranda do Norte, e que assume os destino da academia nesse primeiro trienio não movido pela vaidade, mas pelo desejo de servir à sua cidade.

O professor e Jornalista Léo Freire Filho, hoje ocupante da cadeira de número 13, esclareceu à reportagem que já há um consenso de que as ações iniciais da AMLAC visam, com um projeto hiperdinâmico, acabar com o analfabetrismo na cidade, uma chaga que atinge mais de 1.200 pessoas no município, bem como já está sendo pormenorizado um mutirão intelectual que redundará num programa estratégico de incentivo à leitura junto aos jovens da cidade.

Os novos imortais

A AMLAC nasce, portanto, com os seguintes membros: Nicodemos Bezerra, Levi Sampaio, Rosa Lemos, Renato Moreira, Vamira Carneiro, Graciliano Mendonça, Rosângela Carneiro, Ronilson do Nascimento, Jorge Marvão, Raimunda Oliveira, Aracy Gomes, Abimael da Costa, Léo Freire Filho, Jonhatan Camilo, Beto Carvalho, Alexsandro Araújo, Walter Bezerra Filho, Narciso Amorim, Marcos Aurélio Bomfim, Marcos Antonio Bomfim.