Em um ano, o Programa Acredita no Primeiro Passo beneficiou 5.607 pessoas inscritas no Cadastro Único no Maranhão. Ao todo, foram repassados mais de R$ 44 milhões em operações de microcrédito, com uma média de R$ 8 mil por operação no estado.
Nacionalmente, o Acredita no Primeiro Passo se consolidou como uma das mais inovadoras e abrangentes políticas de inclusão socioeconômica do Brasil. A iniciativa registra mais de 169 mil operações de microcrédito, um repasse superior a R$ 1,5 bilhão para famílias inscritas no CadÚnico em um ano. Desse valor, 68% foram destinados às mulheres, público prioritário da política pública. No Maranhão, do público total de beneficiários, 4.566 eram mulheres e 1.041, homens.
Somados ao Agroamigo, programa pioneiro de Microcrédito Produtivo Rural, e ao Procred, voltado a Microempreendedores Individuais MEIs e microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil, os investimentos federais chegam a R$ 11 bilhões. “Ao oferecer oportunidades reais de capacitação, inserção no mercado e criar condições para as pessoas empreenderem, o Acredita no Primeiro Passo abre portas para que nossos jovens possam construir um futuro com dignidade, esperança e autonomia”, diz o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – MDS).
“Ao oferecer oportunidades reais de capacitação, inserção no mercado e criar condições para as pessoas empreenderem, o Acredita no Primeiro Passo abre portas para que nossos jovens possam construir um futuro com dignidade, esperança e autonomia”, disse Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – MDS
COORDENAÇÃO — O Acredita é coordenado pelo MDS e tem como propósito mobilizar oportunidades de geração de trabalho e renda, a partir de três eixos: acesso ao emprego, qualificação profissional e apoio ao empreendedorismo. Recente levantamento do MDS e do Sebrae revelou que 2,5 milhões de pessoas inscritas no Cadastro Único abriram MEI após entrar no sistema do Governo do Brasil, porta de entrada para os programas sociais. “Acreditar no primeiro passo é acreditar no poder da educação, na força da perseverança e na possibilidade de transformação social. É o Brasil dando a mão para sua população, mostrando que o futuro se constrói hoje”, ressalta o ministro.
EMPREGO E QUALIFICAÇÃO — Em 2023, antes mesmo de o programa ter sido instituído (Lei nº 14.995), já se observava o impacto: do total de postos de trabalho gerados no país, 1,05 milhão (53%) foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família, e 418 mil (21%) por outros inscritos no CadÚnico, somando 74% das novas contratações. Com o lançamento do Acredita no Primeiro Passo em 2024, a presença aumentou significativamente: 98,8% dos empregos gerados foram ocupados por pessoas inscritas no CadÚnico, sendo 75,5% por beneficiários do Bolsa Família.
CAGED – Em 2025, entre janeiro e agosto, o Caged registrou 1,5 milhão de empregos formais, dos quais 1,25 milhão (83%) foram conquistados por pessoas inscritas no CadÚnico, incluindo 912 mil beneficiários do Bolsa Família. “Esses números traduzem uma mudança estrutural: o trabalhador de baixa renda, antes invisibilizado, torna-se protagonista de uma nova fase da economia nacional, mais inclusiva e justa”, pontua o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton.
FORA DO BOLSA FAMÍLIA – O aumento da renda pela conquista de um emprego formal, abertura de um pequeno negócio ou pela melhora nas condições financeiras do domicílio, permitiu que 2 milhões de famílias deixassem de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do MDS. Das mais de 2,06 milhões de famílias que deixaram de depender do programa neste ano, a maioria (1,31 milhão) saiu do benefício em razão do aumento dos ganhos totais no domicílio. Outras 24.763 fizeram o desligamento voluntário, enquanto 726.799 famílias concluíram o período na Regra de Proteção, mecanismo que permite ao beneficiário continuar recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, mesmo após superar o limite de R$ 218 mensais per capita.
QUALIFICAÇÃO – No eixo da qualificação, o Acredita no Primeiro Passo colabora para elevar a produtividade do trabalho e a empregabilidade dos cidadãos, conectando a formação às demandas reais do setor produtivo. Com o apoio da rede federal de ensino técnico e profissionalizante, e de instituições parceiras privadas, o Acredita promove a capacitação orientada às vocações econômicas de cada território, estimulando o crescimento com desenvolvimento social. Já foram ocupadas 560.660 vagas de qualificação profissional em todo o país para pessoas inscritas no CadÚnico.
EMPREENDEDORISMO – No eixo do empreendedorismo, o Acredita criou mecanismos que ampliam o acesso ao microcrédito produtivo orientado. Por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e de agentes estruturadores de negócios, o programa rompe as barreiras que antes limitavam o empreendedor de baixa renda, oferecendo garantias e apoio técnico que reduzem os riscos e custos financeiros. Segundo o secretário Luiz Carlos Everton, os números expressam a essência da política: “O Acredita no Primeiro Passo colabora para que a política de proteção social, que faz a inclusão pelo trabalho, com valorização das competências e habilidades, promova cidadania e dignidade”.
RECONHECIMENTO – Reconhecido por organismos internacionais como o Banco Mundial, BID, G20 Social, KfW e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o Acredita tem se consolidado como referência em políticas de inclusão produtiva e inovação social. Sua metodologia de articulação entre políticas públicas, empresas e território tem despertado interesse de governos e instituições em diferentes países, posicionando o Brasil na agenda da inclusão socioeconômica.
Fonte: https://oimparcial.com.br/politica/2025/11/acredita-no-primeiro-passo-beneficia-mais-de-5-mil-maranhenses-inscritos-no-cadunico/
