O Maranhão acaba de conquistar um feito histórico no cenário científico internacional. Estudantes do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) receberam o prêmio de Melhor Projeto (Best Project) na categoria Prêmio Jovens Cientistas por um Futuro Sustentável, durante o Simpósio Internacional em Bioquímica de Macromoléculas e Biotecnologia e a XVI Reunião Regional da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq), realizados entre os dias 15 e 18 de setembro, em São Luís (MA).
A premiação foi alcançada com o projeto “AmazôniaSafe: Detectando Incêndios e Salvando Ecossistemas pelas Mãos da Tecnologia”, desenvolvido por um grupo de estudantes do IEMA Itaqui-Bacanga: Luany Gabrielle de Oliveira da Silva, Júlia Emanuelle do Lavor Araújo, Lanna Thalya Pereira Lima, Marina da Pascoa Oliveira e Breno Gatinho de Jesus, sob a orientação do professor Felipe Borges, coordenador do Laboratório de Inovação.
Tecnologia a serviço da Amazônia
O AmazôniaSafe se destacou pelo caráter inovador e de impacto global. A iniciativa utiliza sensores e ferramentas digitais para realizar o monitoramento precoce de incêndios florestais, permitindo identificar focos de fogo de forma rápida e eficiente. A proposta busca reduzir danos ambientais, proteger comunidades locais e preservar a biodiversidade da Amazônia, um dos maiores patrimônios naturais do planeta.
“Esse prêmio demonstra que nossos jovens são capazes de competir em nível internacional, mostrando a força da ciência maranhense e o compromisso do IEMA em preparar uma nova geração de pesquisadores e inovadores”, afirmou o professor Felipe Borges.
Juventude científica em ação
Para os estudantes, a conquista representa não apenas um reconhecimento acadêmico, mas a possibilidade de mostrar que a juventude maranhense tem muito a contribuir em soluções sustentáveis para desafios globais.
“A ideia central é unir ciência, inovação e sustentabilidade em uma solução prática para um dos problemas mais graves enfrentados pelo meio ambiente: os incêndios que ameaçam florestas, biodiversidade e comunidades locais”, explicou Luany Gabrielle, uma das integrantes da equipe.
Reconhecimento e futuro
Segundo os organizadores do simpósio, a premiação tem como objetivo valorizar projetos que associam ciência e sustentabilidade, estimulando a formação de jovens cientistas comprometidos com um futuro mais equilibrado. O feito reforça a posição do Maranhão no cenário científico global e evidencia como talentos locais podem alcançar impacto mundial.
Para a diretora-geral do IEMA, Cricielle Muniz, a vitória simboliza não apenas a excelência acadêmica, mas também a força transformadora da educação pública maranhense:
“O que nossos estudantes conquistaram é muito maior do que um prêmio. É a prova de que, quando acreditamos no potencial da juventude e investimos em uma educação pública de qualidade, abrimos caminhos para que eles transformem realidades. O AmazôniaSafe mostra que o Maranhão pode ser protagonista em soluções globais para desafios ambientais. Esse reconhecimento internacional reforça o papel do IEMA como uma instituição que forma não só profissionais, mas cidadãos comprometidos com a ciência, a sustentabilidade e a justiça social. Tudo isso só é possível porque temos o apoio do Governo do Maranhão, sob a liderança do governador Carlos Brandão, que tem investido fortemente em educação, ciência e inovação para transformar vidas e garantir um futuro melhor para o nosso estado.”
Com essa vitória, o Maranhão inscreve seu nome no mapa da inovação científica mundial e inspira novas gerações de jovens pesquisadores a acreditarem que a ciência feita nas escolas públicas pode mudar o mundo.
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/09/amazoniasafe-projeto-sustentavel-do-iema-garante-premio-internacional-a-jovens-cientistas/
