5 de julho de 2025
Atividade da construção civil no Maranhão desacelera em maio após
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O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) divulgou os resultados da Sondagem da Construção Civil referentes ao mês de maio de 2025. De acordo com o levantamento, o nível de atividade do setor no estado alcançou 55,5 pontos, representando uma queda de 6,3 pontos em relação a abril. O recuo interrompe uma trajetória de quatro meses consecutivos de crescimento, que culminou, no mês anterior, no maior índice dos últimos 30 meses.

A taxa de utilização da capacidade operacional das empresas do setor ficou em 71%, uma retração de 6,0 pontos percentuais frente ao mês anterior. Mesmo com a diminuição, o indicador continua acima da média histórica da série, fixada em 60,1%. Considerando o porte das empresas, o índice variou entre 65% nas pequenas e 72% nas médias e grandes.

Apesar da desaceleração em alguns indicadores, as expectativas para os próximos seis meses permanecem otimistas. Todos os índices de perspectiva ficaram acima da linha dos 50 pontos. A previsão de aumento no número de empregados subiu 5,7 pontos, atingindo 62,5. Os índices relacionados à intenção de compras de insumos e matérias-primas, bem como à realização de novos empreendimentos e serviços, marcaram 57,1 pontos.

Este último apresentou retração de 9,7 pontos na comparação com abril. Quando analisadas por porte, as expectativas para novos projetos foram de 56,3 pontos entre médias e grandes empresas, e de 62,5 pontos entre as pequenas.

“O levantamento de maio apresenta variações nos principais indicadores, mas os empresários mantêm projeções positivas para o segundo semestre”, afirma José Henrique Braga Polary, economista e coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA.

A Sondagem da Construção Civil é realizada mensalmente pela FIEMA, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A edição completa está disponível no site oficial.

Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/07/atividade-da-construcao-civil-no-maranhao-desacelera-em-maio-apos-quatro-meses-de-alta/