BNB amplia concessão de crédito no Maranhão e movimenta mais de R$ 6,5 bilhões em 2025

O Banco do Nordeste registrou expansão significativa no volume de crédito destinado a empreendimentos maranhenses ao longo de 2025. Entre janeiro e setembro, a instituição aplicou mais de R$ 6,5 bilhões na economia estadual, o que representa crescimento de 26,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A elevação foi estimulada pelo avanço no número de projetos apresentados, principalmente nos segmentos da agricultura, pecuária, indústria e comércio. De acordo com o superintendente do BNB no Maranhão, Isaque Nascimento, os números refletem o fortalecimento de setores estratégicos para o estado. “O banco tem intensificado a oferta de crédito de fomento para diferentes portes empresariais, incluindo microempreendedores informais. Somente a agricultura demandou mais de R$ 1,21 bilhão, seguida da pecuária, com R$ 1,18 bilhão, e de comércio e serviços, que superaram R$ 1 bilhão”, afirma.

O setor industrial foi o que apresentou maior evolução no volume de recursos: R$ 716 milhões financiados até setembro, alta de 965% na comparação com os nove primeiros meses de 2024. No turismo, os aportes ultrapassaram R$ 19 milhões, crescimento de 33%. “Esses dois segmentos, que têm grande potencial no Maranhão, haviam reduzido a busca por financiamento nos últimos anos. A retomada é um sinal de confiança e indica novos investimentos relevantes para a economia local”, acrescenta Nascimento.

Financiamentos do FNE também crescem

Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operados exclusivamente pelo BNB, também apresentaram expansão. Foram cerca de R$ 4,7 milhões em mais de 118 mil operações, alta de 13% no volume de crédito em comparação a setembro de 2024.

No microcrédito urbano e rural, o banco superou R$ 1,8 bilhão em financiamentos, beneficiando mais de 327 mil operações, crescimento de 8%.

Resultados na área de atuação

Em toda a área de atuação do Banco do Nordeste, que inclui os nove estados da região, além de parte de Minas Gerais e Espírito Santo, o volume total contratado chegou a aproximadamente R$ 51 bilhões ao final do terceiro trimestre. O número é 16,2% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.

O total de operações também avançou: de 3,42 milhões para 3,65 milhões, elevação de 6,6%.