
A seleção masculina de vôlei do Brasil está de volta às semifinais da Liga das Nações, algo que não acontecia desde 2021 — ano em que os brasileiros conquistaram o único título do torneio. Na manhã desta quarta-feira (30), o time comandado por Bernardinho superou a seleção da China, dona da casa, por 3 sets a 1, de virada, após sair atrás no placar. As parciais foram: 29/31, 25/19, 25/16 e 25/21.
O resultado encerra uma sequência de três eliminações consecutivas nas quartas de final da competição. Já os chineses, apesar de ocuparem a penúltima posição na fase classificatória entre 18 seleções, garantiram presença na etapa decisiva por sediar as finais na cidade de Ningbo, no nordeste do país.
O Brasil retorna à quadra no sábado (2 de agosto), às 4h (horário de Brasília), e aguarda o desfecho do confronto entre Japão e Polônia — marcado para as 8h desta quinta-feira (31) — para conhecer o próximo adversário.
Fernando Cachopa, titular na função de levantador desde o início desta edição, substituindo Bruninho, comentou sobre o impacto emocional da partida e valorizou a superação do grupo.
“Foi um jogo muito intenso emocionalmente. Jogar as finais tem um peso diferente, ainda mais com o ginásio lotado na China. A primeira parcial foi bem abaixo, mas nesses momentos difíceis a gente se apoia no trabalho construído até aqui e nas experiências que vivemos como grupo. Foi uma ótima prova para o nosso time seguir forte”, afirmou o jogador de 29 anos.
Com a melhor campanha da primeira fase, os brasileiros venceram 11 dos 12 jogos disputados — o único tropeço foi diante de Cuba, por 3 a 2. A vitória contra os chineses nesta quarta foi a segunda no torneio: na fase de grupos, a equipe já havia superado o rival por 3 a 0.
O oposto Alan, maior pontuador do duelo com 26 pontos, celebrou o desempenho e destacou a importância da adaptação ao longo da partida.
“Estou conseguindo ser mais decisivo este ano, mas o foco principal é sempre a equipe. Começamos um pouco nervosos, lutamos bastante no primeiro set, mas não deu. Depois conseguimos nos adaptar ao jogo, entender melhor o que precisava ser feito e vencemos os outros sets. Agora é mata-mata. Não importa se jogarmos bem ou mal, temos que vencer”, destacou o atleta de 2,02m.
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/07/brasil-bate-china-de-virada-e-avanca-as-semifinais-da-liga-das-nacoes-apos-tres-anos/