4 de agosto de 2025
Maranhão é o 4º do Nordeste em geração de empregos
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O Brasil gerou 166.621 empregos com carteira assinada no mês de junho, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No período, foram registradas 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos.

Todos os cinco principais setores da economia apresentaram saldo positivo no mês. O maior crescimento foi no setor de Serviços, responsável por 77.057 novas vagas (+0,33%), com destaque para áreas como informação, comunicação, finanças, setor imobiliário, e atividades profissionais e administrativas — juntas, essas áreas responderam por 41.477 postos.

O Comércio contribuiu com 32.938 vagas (+0,31%), a Agropecuária com 25.833 (+1,38%), a Indústria com 20.105 (+0,22%) e a Construção com 10.665 (+0,35%).

Vinte e seis dos 27 estados brasileiros registraram crescimento no número de empregos formais em junho. São Paulo liderou com saldo de 40.089 novas vagas, seguido por Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram registrados no Amapá (+1,29%), Mato Grosso (+0,96%) e Maranhão (+0,93%).

Das vagas geradas, 75,8% correspondem a contratos típicos de trabalho, enquanto 24,2% referem-se a contratações não tradicionais, como as feitas por pessoas físicas equiparadas a empresas (CAEPF), que somaram 14.758 vagas, e trabalhadores temporários, com 11.643 vagas.

Acumulado do ano

No primeiro semestre de 2025, o país criou 1.222.591 empregos com carteira assinada — alta de 2,59%. O total de postos formais de trabalho ativos no Brasil chegou a 48.419.937.

Todos os setores fecharam o semestre com resultados positivos. O setor de Serviços liderou a geração de empregos no período, com 643.021 novas vagas (+2,8%). Em seguida aparecem a Indústria, com 229.858 vagas (+2,6%), e a Construção Civil, que gerou 159.440 empregos (+5,6%). A Agropecuária somou 99.393 vagas (+5,5%), enquanto o Comércio criou 90.876 (+0,9%).

São Paulo foi o estado que mais gerou empregos no semestre (349.904 vagas), seguido por Minas Gerais (149.282) e Paraná (94.219). Em termos percentuais, os maiores crescimentos foram registrados no Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).

Salário e perfil dos contratados

Em junho, o salário médio de admissão ficou em R$ 2.278,37 — alta de R$ 24,48 (+1,09%) em relação ao mês anterior. Comparado a junho de 2024, o aumento foi de R$ 28,76 (+1,28%), já considerando as variações sazonais.

O mês também registrou maior número de contratações para homens (+90.035) do que para mulheres (+76.586). Apesar disso, elas foram maioria nas admissões nos setores de Serviços (44.748 contra 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 contra 14.330).

Entre os jovens de 18 a 24 anos, o saldo foi de 102.328 vagas abertas. Para adolescentes com até 17 anos, foram criadas 24.963 vagas — sendo 12.598 destinadas a aprendizes.

Em relação à escolaridade, o maior número de vagas foi destinado a pessoas com ensino médio completo (+124.139) e ensino médio incompleto (+19.326). Já a População com Deficiência registrou um saldo positivo de 578 empregos formais no mês.

*Fonte: gov.br

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Fonte: https://oimparcial.com.br/brasil/2025/08/brasil-cria-mais-de-166-mil-vagas-formais-em-junho-e-supera-12-milhao-no-primeiro-semestre/