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O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, concedeu entrevista nesta quinta-feira (18/9) ao programa Bom Dia, Ministro para abordar a importância da recente contratação de 500 novos peritos médicos federais. Os profissionais foram aprovados em um concurso realizado em 2025, o primeiro do tipo em quase 15 anos, e são considerados uma peça-chave para a redução das longas filas de espera do INSS.

“Estou com muita esperança de que a chegada deles vai ter um impacto muito positivo no enfrentamento da fila do Brasil inteiro, sobretudo do Nordeste”, afirmou Queiroz.

Reforço estratégico para o Nordeste

Segundo o ministro, a maior parte dos novos peritos, cerca de 268 do total de 500, foi destinada à região Nordeste, a mais necessitada de reforço. O Maranhão, em particular, recebeu uma quantidade significativa de profissionais, visando não apenas diminuir a espera, mas também melhorar a distribuição geográfica do atendimento no estado. “Foi uma vitória do governo Lula e foi uma vitória do nosso ministério”, celebrou Queiroz, ressaltando a relevância da medida.

O Ministério da Previdência Social realizou em setembro a Jornada de Integração para dar as boas-vindas aos novos servidores. O evento, que contou com mesas de diálogo, teve como objetivo apresentar aos profissionais a importância do serviço público e a relevância de seu trabalho para a sociedade.

Realidades regionais e expectativa de redução de prazos

Durante a entrevista, o ministro destacou que a situação das filas não é a mesma em todas as regiões do país. Enquanto estados do Sul já têm um tempo de espera quase zerado, permitindo que seus peritos auxiliem, por videochamada, em outras regiões, os estados do Nordeste, do Norte e parte do Centro-Oeste são os mais afetados.

Com o reforço, a expectativa é de que o tempo médio de atendimento do INSS seja reduzido, idealmente para um prazo inferior a 45 dias, meta acordada com o Tribunal de Contas da União. “A gente precisa reduzir cada vez mais. Esse é um compromisso meu, do presidente Lula e do governo”, concluiu Queiroz.