Uma publicação do site Direito e Ordem, editado pelo advogado Alex Borralho, provocou a divulgação ao público do relatório final da CPI do Transporte Público instaurada pela Câmara Municipal de São Luís. O documento foi encaminhado ao site pelo vereador Álvaro Pires, que garantiu ter sido divulgada a conclusão da CPI, sendo inclusive encaminhada ao Ministério Público estadual. Mesmo com a garantia do parlamentar, não se tem notícia de uma divulgação eficaz desse relatório.
Sob alegação de que o referido relatório não foi divulgado, o advogado Juvêncio Lustosa de Farias Junior e o seu pai (Juvêncio Lustosa de Farias) moveram uma Ação de Produção Antecipada de Provas – Exibição de Documentos face da Câmara Municipal de São Luís e do atual presidente da Casa, vereador Paulo Victor. A ação tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública do Termo Judiciário de São Luís.
No documento consta que a CPI – instaurada em novembro de 2021 após Requerimento n° 1723/2021 apresentado pelo Vereador Francisco Carvalho – passou sete meses investigando irregularidades e quebras de cláusulas dos contratos licitatórios n° 017/2016, Processo 050.13599/2016 e Concorrência Pública n° 004/2016; 018/2016, Processo 050.13599/2016 e Concorrência Pública 004/2016; 019/2016, Processo n° 050.13599/2016 e Concorrência Pública n° 004/2016; e 020/2016, Processo n° 050.13599/2016 e Concorrência Pública n° 004/2016, realizado entre a Prefeitura Municipal de São Luís e as empresas de ônibus, do mesmo modo contra o Contrato do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiro de São Luís (SET SÃO LUÍS) com a operadora do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) DATAPROM. E que, com o fim dos trabalhos, foi elaborado um Relatório Final, com informações decisivas e de interesse público, mas que não foi devidamente divulgado.
Porém, após publicação do site Direito e Ordem, a respeito desta ação, o vereador Álvaro Pires se manifestou e enviou o relatório final daCPI do Transporte Público, ao titular da página. Ele informou que o documento foi inclusive encaminhado ao Ministério Público estadual.
Entenda o caso – Em outubro de 2021, os rodoviários realizaram uma greve geral, que durou 12 dias, exigindo aumento salarial, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação de R$ 800,00, manutenção do plano de saúde com inclusão de um dependente e concessão de auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.
Com a paralisação, o Município de São Luís concedeu um subsídio direto de R$ 2,5 milhões e implementou o Programa “Cartão Cidadão”, destinando R$ 1,5 milhão mensal. Desde então se fez tornou-se necessária uma investigação detalhada na planilha de cálculos e remunerações dos serviços prestados na capital.
Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2024/10/conclusao-da-cpi-do-transporte-vem-a-publico-apos-divulgacao-de-acao-contra-a-camara-de-sao-luis/