
A chuva de meteoros Orionídeas, reconhecida como uma das mais belas do calendário astronômico, deve alcançar seu pico de atividade entre as noites de 21 e 23 de outubro, oferecendo um espetáculo que poderá ser visto em todo o território nacional. A informação foi divulgada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI). O período ideal para a observação do fenômeno é a partir da 1h da madrugada, momento em que o radiante da constelação de Órion — o ponto de onde os meteoros parecem se originar — estará em uma posição mais elevada no céu. A orientação é direcionar o olhar para as Três Marias, um conjunto de estrelas facilmente visível a olho nu e um símbolo característico de Órion.
Para aprimorar a experiência de observação, o Observatório Nacional recomenda que o público se afaste de fontes de luz artificial. “Procure um local escuro, de preferência longe das cidades, e evite a poluição luminosa. Quanto mais escuro o ambiente, maior será a chance de ver os meteoros”, sugere o ON. Com a Lua em apenas 2% de sua iluminação e se pondo cedo, o céu noturno deve se manter escuro ao longo da madrugada, criando condições ideais para contemplar as Orionídeas. Em circunstâncias perfeitas, os observadores podem avistar de 15 a 20 meteoros por hora, cruzando o céu em alta velocidade e deixando rastros luminosos.
O astrônomo Marcelo De Cicco, coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional, destaca que esta é uma das chuvas mais rápidas e brilhantes do ano. “Os meteoros das Orionídeas podem atingir até 66 quilômetros por segundo, deixando trilhas luminosas visíveis por vários segundos. É um verdadeiro show natural”, explica.
O fenômeno poderá ser observado de norte a sul do país, com uma leve vantagem para as regiões Norte e Nordeste, onde o radiante alcança maior altura. No entanto, o astrônomo assegura que “mesmo no Sul, é um espetáculo garantido.” A observação dispensa o uso de telescópios ou binóculos, exigindo apenas paciência e atenção. Após cerca de 15 minutos no escuro, a visão se adapta e os meteoros se tornam mais evidentes.
A ciência por trás do fenômeno
As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa regiões do espaço repletas de poeira e fragmentos deixados por cometas ou asteroides. Ao entrar em alta velocidade na atmosfera, essas partículas sofrem atrito com o ar e se incendeiam, gerando os riscos brilhantes visíveis. Além de fascinar o público, esses eventos têm importância científica, auxiliando pesquisadores a mapear a densidade e composição
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/10/confira-como-assistir-a-chuva-de-meteoros-orionideas-visivel-em-todo-o-pais/