20 de setembro de 2024
Compartilhe:

Cinco vereadores acabaram afastados da Câmara Municipal de Cândido Mendes, depois de uma série de denúncias de nomeação de funcionários fantasmas na Prefeitura. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (1).

Tayron Gabriel, Wadson Jorge, Nívea Soares, Wherbert Barbosa e Joelson Reis permanecerão afastados de seus cargos por um período de 60 dias.

Tayron Gabriel e Wadson Jorge faziam parte de uma CPI instalada na Casa para investigar justamente a existência de fantasmas na gestão da Educação do prefeito José Bonifácio de Jesus, o Facinho (PL). Os afastados são acusados de obstruir investigações.

A sessão que resultou no afastamento dos parlamentares acabou em confusão, registrada em vídeos divulgados nas redes sociais.

Sababa Filho, que preside a CPI -conhecido por jogar dinheiro para a população após denunciar suposta corrupção praticada pelo prefeito – foi filmado empurrando o colega de plenário Tayron Gabriel, um dos afastados.

Procurado pela imprensa, Carlos Sérgio Barros – que representa o Prefeito de Cândido Mendes – criticou a decisão da Câmara nesta sexta (2).

À imprensa, o parlamentar disse que a CPI já identificou fantasmas que moram em São Luís – duas empresárias do ramo de estética – e até em Santa Catarina.

“Só conseguimos essas informações a partir da folha de pagamento gerada pelo banco, pois até isso estava sendo negado à CPI pela gestão do prefeito”, disse.

Quatro dos cinco vereadores afastados ontem (1) já o tinham sido – anteriormente –
pela Câmara Municipal de Cândido Mendes.

Em outubro do ano passado, Tayron Gabriel, Wadson Jorge, Whebert Barbosa e Nivea Soares também foram retirados dos cargos. Na ocasião, eles só conseguiram retornar após decisão do ministro Gilma Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STDF), que entender que a Câmara Municipal seguiu um procedimento heterodoxo, ou seja, sem amparo legal, para cassar mandatos.

Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2024/08/denuncias-e-funcionarios-fantasmas-5-vereadores-sao-afastados-da-camara-de-candido-mendes-no-ma/