O Dia Internacional do Livro Infantil é celebrado em 2 de abril, em homenagem ao nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de clássicos como “O Patinho Feio”, “A Pequena Sereia” e “O Soldadinho de Chumbo”. A data foi instituída pelo Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (IBBY) em 1967, com o objetivo de incentivar a leitura e destacar a importância dos livros na infância.
A primeira leitura: um marco na infância
Lembro-me de que, quando estava perto de completar oito anos, ainda não conseguia ler. Foram muitas idas ao especialista até que, finalmente, consegui juntar as sílabas e formar palavras. Nunca vou esquecer a primeira vez que li um livro para os meus pais: “A História da Chapeuzinho Vermelho”. Esse primeiro livro, lido com hesitação e um pouco de gagueira, simbolizou o começo de uma jornada que me levou a entender a leitura não apenas como algo que precisava ser aprendido, mas como uma porta para um mundo novo de histórias e de descobertas.
O incentivo à leitura desde cedo
A literatura infantil tem um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Diversos estudos apontam que o contato precoce com os livros estimula a criatividade, melhora o vocabulário e fortalece o vínculo entre pais e filhos.
A pequena Alicia, de seis anos, compartilhou que adora ouvir histórias antes de dormir. “Minha mãe sempre lê para mim, e eu gosto muito!”, contou animada.
Sophia: a jovem escritora
Se algumas crianças se encantam ouvindo histórias, outras já se aventuram a escrevê-las. Sophia, hoje com 13 anos, escreveu seu primeiro livro aos sete: “A Menina que Via Diferente”. A história fala sobre uma menina com deficiência visual que perde seu gato, Mingau, e, ao lado de um amigo, sai em busca do bichinho. A história destaca valores como empatia, amizade e a importância de ajudar o outro.
Sophia conta que a ideia surgiu de um trabalho escolar em que precisavam criar desenhos para um livro. “Não sabia muito bem o que fazer, então desenhei a menina e dei o nome do livro para ela. Também me inspirei um pouco na minha própria experiência, pois, às vezes, me sentia diferente na escola e não tinha muitos amigos”, revelou.
Desde pequena, Sophia gostava tanto de ler quanto de escrever, criando histórias e explorando sua imaginação. “Ainda gosto muito de imaginar coisas, desenhar e escrever. No futuro, quero escrever mais livros, talvez até um mangá!”, disse empolgada.
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/04/dia-internacional-do-livro-infantil-a-importancia-da-leitura-na-infancia/
