Dia Nacional da Língua Portuguesa: valorização cultural e histórica

Nesta terça-feira (05), é comemorado o Dia Nacional da Língua Portuguesa. A data é oficialmente celebrada desde 2006, quando, na época, o senador do Amapá, Papaleo Paes, teve seu projeto aprovado pelo Congresso (PLS 149/2004). O dia 5 de novembro foi escolhido para ser a data de comemoração em homenagem ao aniversário do escritor Ruy Barbosa, um dos grandes estudiosos e defensores da língua. 

No seu discurso da sanção do projeto, Papaleo ressaltou que a língua portuguesa foi um dos elementos que permitiu a formação da nação brasileira. “Historicamente, foi elemento decisivo para garantir a unidade de nosso país desde seu processo de formação até os dias atuais. Por meio da língua portuguesa fluem nossos modos de ver e viver o mundo – jeitos de ser, de sentir e de criar”, declarou. 

A língua portuguesa é uma das mais faladas globalmente, contando com mais de 265 milhões de falantes distribuídos em todos os continentes e em 9 países. Além disso, é a língua mais falada no Hemisfério Sul. Nos dias atuais, o português mantém-se como uma das principais línguas de comunicação global e com grande projeção geográfica, com potencial para expandir ainda mais seu alcance.

“As línguas de comunicação mundial, como o português, desempenham um papel essencial na promoção da compreensão, do afeto, do respeito mútuo e da coexistência entre povos e cidadãos das mais diferentes origens geográficas”, destaca o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. 

Ao longo do período colonial, o português se estabeleceu no Brasil, e misturou-se com as expressões dos dialetos indígenas e africanos. Portanto, a língua portuguesa é expressa de várias maneiras em várias regiões do Brasil. 

Comemorar o Dia Nacional da Língua Portuguesa, não é apenas uma celebração do cotidiano, mas é também o reconhecimento e valorização do espaço cultural e social que o português ocupa e a história que ele carrega, afinal, foi através dele que parte da identidade brasileira foi formada. 

* Fonte: com informações da UNESCO