23 de junho de 2025
Entenda o caso da brasileira que caiu durante trilha no
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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, nesta última sexta-feira (20). Após o acidente, ela deslizou por cerca de 300 metros na montanha e já aguarda por um resgate especializado há mais de 12 horas. Um grupo que passava pelo local avistou Juliana e registrou imagens dela com um drone.

Natural de Niterói, Rio de Janeiro, Juliana está viajando pela Ásia desde fevereiro. Em nota ao Correio, o Itamaraty informou que a Embaixada em Jacarta está em contato com as autoridades locais desde as primeiras horas do caso. “O local é de difícil acesso, mas os indonésios estão comprometidos com o resgate. A Embaixada segue acompanhando a operação”, afirmou o Itamaraty.

Nas redes sociais, Juliana compartilha sua rotina de viagens ao redor do mundo. Em uma das últimas postagens, em 29 de maio, ela afirmou que uma “viagem longa sozinha faz com que o sentimento seja sempre mais intenso e imprevisível”. “Nunca me senti tão viva”, escreveu a jovem.

O Monte Rinjani, onde Juliana realizava a trilha, possui 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia, sendo muito procurado por alpinistas.

Na noite deste domingo (22), a irmã de Juliana, Mariana Marins, deu uma entrevista ao Fantástico e criticou a demora no resgate. Ela contou que a família procurou informações junto a pessoas no parque e descobriu que as autoridades haviam divulgado informações falsas sobre o caso.

Mariana também relatou que as condições climáticas na trilha eram extremas e que Juliana foi abandonada pelo guia e pelo grupo com o qual estava.

“A gente descobriu, em contato com as pessoas do parque, que Juliana estava nesse grupo com cinco pessoas e o guia, porém Juliana ficou muito cansada. Eles disseram ‘tá bom, fica aí’, aí eles seguiram. O guia não ficou com ela. O guia seguiu com o grupo até o cume que eles iam alcançar. E juliana ficopu sozinha por mais de 1 hora. As informações que a gente tem —  também do parque — é que Juliana ficou em desespero, proque não sabia pra onde ir, não sabia o que fazer, quando o guia voltou, porque viu que ela tava demorando muito, viu a Juliana lá em baixo”, declarou Mariana ao Fantástico. 

Resgate suspenso

As buscas por Juliana Marins, que caiu em uma trilha em um vulcão na Indonésia foram, novamente, suspensas nesta segunda-feira (23), segundo divulgou a família da jovem nas redes sociais.

A diferença de horário entre o Brasil e a Indonésia é de aproximadamente 10 horas. As buscas foram retomadas na noite de ontem (no horário do Brasil), mas por volta das 6h30 (no horário de Brasília) e 16h em Lombook as equipes regrassaram.

A informação divulgada pela família de Juliana foi de que a jovem foi vista pela equipe de resgate e o grupo tentou chegar até ela, mas não houve informações sobre o contato direto. 

“O ambiente de alta montanha é extremamente severo, com obstáculos naturais que dificultam o acesso aéreo, inclusive por helicóptero e drones. Estamos em contato direto com o time de resgate e recebendo atualizaçãoes. Assim que possível vamos compartilhar novas informações com todos. Pedimos que enviem pensamentos posivitos, orações e força.” 

Após receber a notícia de que o resgate foi novamente interrompido. A família reivindicou “Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência”. Nas redes, eles escreveram ainda que “mesmo as buscas sendo pausadas por condições climáticas, há uma equipe de suporte indo ao encontro da equipe que já estava no local.” 

Horas depois, a família de Juliana compartilhou um vídeo informando que dois alpinistas experientes se deslocaram até o monte para tentar ajudar no resgate. 

*Fonte: Correio Braziliense

Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/06/entenda-o-caso-da-brasileira-que-caiu-durante-trilha-no-vulcao-rinjani-e-aguarda-resgate-ha-mais-de-dois-dias/