
O Maranhão possui duas estações bem definidas, cada uma com aproximadamente seis meses de duração, são elas: verão e inverno. Este é marcado pela chuva, aquele, pela seca. Porém, apesar dessa separação, as temperaturas se mantêm altas durante o ano todo, levando a entender que os requisitos para a ocorrência de queimadas não são exclusividade do período seco, mas que nele encontram-se condições favoráveis para o aumento de casos, devido ao baixo índice pluviométrico, comum em regiões de clima equatorial, que tem apresentado alterações em períodos anteriores.
“Para a região norte do estado, na faixa litorânea, a estação chuvosa se inicia por volta de dezembro e vai até março. Mas, nos últimos anos, estamos vendo um retardamento do início, podendo começar em janeiro e terminar em junho. Essa não é a mesma situação da região centro-sul, onde o período de chuva recomeça em outubro e acaba por volta de março ou abril”, comenta Caco Graça, supervisor de Emergências Ambientais da SEMA.
No entanto, apesar das chuvas um pouco mais definidas na região central e sul do Maranhão, o que justifica a incidência de queimadas no interior do estado é o uso da terra e o papel atribuído a ela nessas localidades, já que, em geral, é comum que pequenos e grandes produtores façam uso do fogo para limpeza de terreno e preparação do solo para o plantio.
A prática de incendiar um espaço delimitado é eficiente, mas perigoso, pois “quando esse material é queimado, a palha sobe, o ar mais seco leva essas fagulhas para longe e acabam caindo em áreas secas, provocam a queimada. Entretanto, o aumento do índice de queimadas também está relacionado com a vasta ampliação anual da área de produção no estado”, afirma.
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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/07/fogo-prevencao-para-diminuir-ocorrencias/