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O governador Carlos Brandão lançou, nesta sexta-feira (19), em solenidade no Palácio Henrique de La Rocque, a entrega dos cartões do programa “Meu Transporte Escolar Grátis”. Nesta etapa inicial, 1.500 estudantes da rede estadual na Grande Ilha de São Luís receberam o benefício, que garante duas meias passagens diárias para o trajeto residência-escola.

O programa é um pilar estratégico do macroprograma Educação de Verdade, que busca assegurar não apenas o acesso, mas a permanência dos alunos em sala de aula, eliminando barreiras financeiras e geográficas.

Como funciona o benefício por região

A execução do programa adapta-se à realidade tecnológica de cada município maranhense:

Grande Ilha e Imperatriz: Por possuírem sistemas de bilhetagem eletrônica, os alunos recebem o cartão com créditos diários. Em Imperatriz, a entrega está prevista para janeiro de 2026.
Demais Municípios: O Governo do Estado realizará a transferência direta de recursos para as prefeituras, que deverão contratar o serviço de transporte escolar para atender os alunos da rede estadual.

Foco na permanência e bem-estar

A secretária de Educação, Jandira Dias, reforçou que o projeto se baseia em três pilares: acesso, permanência e tecnologia. Além do transporte gratuito, o macroprograma inclui oferta de lanche, almoço e jantar nas escolas, além da distribuição de cestas básicas durante os períodos de recesso escolar. Além disso, a iniciativa também realiza a entrega de tablets para todos os alunos da rede estadual e chromebooks para os professores, acompanhados da instalação de internet nas unidades de ensino.

O programa também dedica esforços ao combate à evasão. A meta é atender prioritariamente alunos da zona rural, com uma estimativa total de 82.427 estudantes beneficiados em todo o estado.

Impacto nas famílias

Para os estudantes, o benefício representa um alívio imediato no orçamento doméstico. Alunos do IEMA e do Liceu Maranhense destacaram que a economia com as passagens permitirá que suas famílias redirecionem recursos para outras necessidades básicas e investimentos educacionais, garantindo que a falta de dinheiro para o transporte não seja mais um motivo de falta às aulas.