Homem é condenado por assassinar sua companheira com tiro no pescoço

Nesta quinta-feira (6), o 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou, o criminoso Moizaniel Alves dos Santos, conhecido como “Calanguito”, pelo homicídio da sua ex-companheira identificada como Esliane Eduardo Vilar. O crime aconteceu por volta das 13h no dia 4 de julho de 2024, dentro da residência onde o casal morava. Após assassinar a vítima com um tiro na região do pescoço, o réu ainda permaneceu no local por mais de 4 horas, e em seguida, foi até a casa da irmã dele para confessar a covardia cometida. O assassino foi preso no local após sua parente acionar os paramédicos e a polícia.

Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), Moizaniel Alves dos Santos, que possui 38 anos, foi encaminhado novamente para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava detido. O assassino já havia sido condenado por tráfico de drogas.

Durante a sessão de júri, cinco testemunhas oram ouvidas , entre elas a mãe da vítima e uma irmã do acusado. Ao ser interrogado, Moizaniel alegou que a acusação contra ele era verdadeira e que cometeu o homicídio por ciúmes que sentia de Esliane.

O criminoso foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio (no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe. Esliane Eduardo Vilar, que era manicure e tinha 23 anos de idade, deixou órfã uma filha de apenas quatro anos.

Na denúncia do Ministério Público está relatado que no dia do assassinato, Esliane estava em casa se arrumando para sair e o criminoso disse que ela não iria pois precisavam ter uma conversar. Como a vítima insistiu em sair, o réu pegou um revólver calibre 38 que estava guardado no armário do quarto e disparou contra sua ex-companheira. Depois, Moizaniel largou a arma dentro da casa e foi até a residência de sua irmã para alegar que havia assassinado a companheira e pediu para que chamassem a polícia.

O condenado, que seria traficante de drogas, conviveu em união estável com a vítima por um período de sete meses, frequentemente praticando violência doméstica contra sua ex-companheira. A denúncia também consta que uma semana antes do crime, as discussões se intensificaram, pois o réu tinha ciúmes da companheira.