Hospital de Campanha de Síndromes Gripais Leves segue com atendimentos até 15 de julho em São Luís

O Hospital de Campanha em São Luís, instalado pelo Governo do Maranhão por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), seguirá funcionando até o dia 15 de julho. A unidade foi criada para oferecer atendimento rápido e seguro a pessoas com sintomas gripais leves, e já contabiliza 1.354 atendimentos desde o início das atividades, em 31 de maio.

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, destacou que a medida reforçou o compromisso do Governo em cuidar da população com responsabilidade e agilidade.

“A ideia era oferecer um atendimento resolutivo, de proteção para os maranhenses e ajudando a manter o equilíbrio da rede pública de saúde, o que se concretizou, tanto que já identificamos uma redução significativa dos casos de síndromes gripais”, afirmou.

A unidade funciona todos os dias, das 7h à 00h, com capacidade para 20 poltronas de medicação, 10 leitos de observação e um leito de estabilização. Os casos mais graves são transferidos para a UPA do Vinhais. Até o momento, foram realizadas 13 transferências, sendo 12 de pacientes adultos e uma pediátrica.

O hospital foi projetado para acolher adultos e idosos com sintomas como febre, dor de garganta, tosse e coriza. Cerca de 40 profissionais compõem a equipe, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais de apoio.

Além de garantir atendimento rápido, o hospital de campanha atua como alternativa estratégica para evitar a sobrecarga das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Estado com a saúde pública, oferecendo respostas ágeis diante do aumento sazonal das síndromes respiratórias.

Quando há necessidade de internação, os atendidos são transferidos para unidades de referência, como o Hospital da Ilha, Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital Aquiles Lisboa e Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos.

A superintendente de Assistência à Saúde da SES, Luciana Albuquerque, avaliou que a experiência tem sido positiva, tanto na resposta rápida quanto na organização do fluxo de atendimentos. “Como temos observado uma onda decrescente nos casos de Síndrome Gripal e, consequentemente, uma acentuada redução na procura por atendimento, a determinação é que sigamos com o funcionamento até 15 de julho”, explicou.