17 de novembro de 2025
Ilha do Reggae reúne a realeza jamaicana e a tradição
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Reconhecida mundialmente como a Capital Brasileira do Reggae, São Luís está prestes a pulsar em seu ritmo mais autêntico. Nos dias 22 e 23 de novembro, a cultura maranhense encontra o universo global da música no aguardado Festival Ilha do Reggae. A Arena Jamaica Ilha do Reggae (Passarela do Samba, Anel Viário) será o epicentro desta festa, que promete ser uma das maiores celebrações de música e identidade afrodescendente do país.

Mais do que um evento musical, o festival é uma homenagem à relação histórica e profunda que o povo maranhense construiu com o reggae, um laço de afeto e resistência que se manifesta em cada batuque. Com acesso gratuito, o festival é uma iniciativa do Governo do Maranhão, via Secretaria de Estado da Cultura (Secma), fomentada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e com patrocínio da Hald e Uni Alumínio.

A curadoria do evento foi pensada para criar pontes entre gerações e continentes.

Grupo Maneva. – (Foto: Divulgação)

Realeza Jamaicana: A vinda do lendário Burning Spear (vencedor de dois Grammys) e de Ky-Mani Marley (filho do ícone Bob Marley) consolida o status de São Luís como destino obrigatório do reggae mundial. Israel Vibration e Dezarie completam o time internacional.

Força Brasileira: O Brasil será representado por nomes que arrastam multidões, como Edson Gomes, o veterano baiano das letras de protesto, e o sucesso do Maneva. Juntam-se a eles a história da Tribo de Jah, Planta e Raiz e Ponto de Equilíbrio.

A tradição das radiolas

Em São Luís, o reggae é “cultura de radiola”. As Radiolas Estrela do Som e Itamaraty, presentes na programação, são verdadeiros sistemas de som (paredões) que funcionam como DJs da cultura local, responsáveis por tocar os discos em vinil e ditar o ritmo das festas, criando o famoso estilo de dança “agarradinho”, que torna o reggae maranhense único no mundo. O festival é um tributo a essa tradição, que faz o Maranhão ser a única capital do reggae no Brasil.

Programação por dia:

O Festival Ilha do Reggae promete dois dias de imersão total na cultura reggae, reafirmando que em São Luís, o ritmo jamaicano é mais do que música: é identidade.

Sábado (22/11)

Dezarie, Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Chris, Chirley Roots, Dread Silver, Orquestra Maranhense de Reggae, George Gomes, Amanda Black, Carlinhos Tijolada, Star Discos, Helena Mello, Léo Scarte, Raiz Tribal, Radiola Super Itamaraty, Núbia, Metralhas, Graci Roots, Rádio Zion, Israel Vibration, Sherry e Sol, Célia Sampaio, Natty Nayfson, Neto Myller, Valdeci Roots, Fellyna Roots, Wagner Roots, Norris Cole.

Domingo (23/11)

Burning Spear, Ky-Mani Marley, Edson Gomes, Maneva, Tribo de Jah. Equipe de Ouro, Nando Marley, Soraya Melo, Banda Guetos Resistência Reggae, Tássila de Paula, Wagner Roots, Gil Mafra, Carlos Mafra, Filhos de Jah, Radiola Estrela do Som, Barba Branca, Emanuele Paz, Mulher Maravilha, Sandra Marley, Rose Bombom, Capital Roots, George Gomes, SLY Foox, Honey Roots, Geo Radiola Estrela do Som, Radiola Itamaraty, Orquestra Maranhense de Reggae, George Gomes, Ronnie Green, Roberthanko, Natty, Márcio, Dread Sandro, Chico do Reggae e Pedro Pedra.

Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/11/ilha-do-reggae-reune-a-realeza-jamaicana-e-a-tradicao-das-radiolas-em-festival-gratuito/