17 de outubro de 2024
Instituto tenta localizar carcaça de golfinho encontrado morto na Praia
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Profissionais do Instituto Amares ainda estão tentando localizar a carcaça do golfinho que foi encontrado morto no último domingo (13) na Praia do Araçagi, localizada em São José de Ribamar, cidade que faz parte da região metropolitana de São Luís. 

Trata-se de um boto-cinza (Sotalia guianensis), uma espécie de golfinho costeiro, com distribuição do Amapá a Santa Catarina. Relativamente frequente em todo o litoral do Maranhão, mas com muita interação negativa com a pesca, devido ao hábito costeiro.

Equipe esteve no local

Após serem notificados e avisados sobre o achado, uma equipe do Instituto esteve no local, mas não conseguiu mais acesso à carcaça. 

De acordo com Nathali Ristau, bióloga, pesquisadora, sócio fundadora e presidente do Instituto, não dá para saber se ela foi recolhida, se foi jogada em outro local, ou se foi enterrada.

“O instituto atende encalhes não só de golfinhos, mas de baleias, peixe-boi, aves marinhas em todo o litoral do Maranhão. E nesse momento a gente está executando uma condicionante ambiental federal para atendimento desses bichos, então, divulgamos recentemente cartazes com imagens, e o número do nosso disque encalhe. Especialmente nessa situação, a gente recebeu a notificação no domingo pela manhã, a equipe se deslocou até a praia, o veterinário procurou a carcaça por toda a extensão da praia, onde foi possível transitar, conversou com a equipe dos bombeiros que também já estão alertas sobre esses atendimentos, pois a gente fez em reuniões treinamento com eles, mas eles também disseram que já tinham feito duas vezes rondas na praia e não encontraram a carcaça”, disse Nathali.

Pode ter sido cortado a faca

Pelo que a bióloga Nathali Ristau e equipe viram no vídeo que circulou pela Internet, dá para avaliar que o animal estava todo descarnado, com corte por faca, e a carcaça estava relativamente fresca. 

“Onde havia musculatura foi retirada do animal. Infelizmente esta é uma prática não incomum aqui na costa do Maranhão, porque essa espécie, devido ao hábito costeiro dela, tem muita interação negativa com a pesca. Onde tem redes de pesca e o peixe tá preso ela vai tentar tirar o peixe da rede e acaba ficando emalhada, e aí como são animais que respiram o ar atmosférico, que tem pulmões como a gente, eles precisam levantar a cabeça para fora da água em intervalos regulares para respirar, e quando eles ficam emalhados, morrem mesmo por afogamento, por asfixia. E aí, na grande maioria das vezes quando o pescador percebe, ele retira o animal da rede e alguns que têm prática, por exemplo, de pesca de tubarão, usam a carne como isca”.

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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2024/10/instituto-tenta-localizar-carcaca-de-golfinho-encontrado-morto-na-praia-do-aracagi/