O Maranhão consolida importante iniciativa, rumo ao fortalecimento de sua base científica e tecnológica, com adesão da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), ao Pacto pela Produção de Indicadores Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
O programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) foi anunciado na quarta-feira (17), durante evento em Brasília (DF), que contou com participação da ministra Luciana Santos. O momento marca o início de nova fase para o estado, no que refere à geração de dados estratégicos. A proposta é nortear políticas públicas e ampliar investimentos neste ecossistema.
No evento de lançamento, a titular do ministério, Luciana Santos, destacou que “a iniciativa vai fortalecer a produção de indicadores da ciência, tecnologia e inovação nos estados e no Distrito Federal, além de auxiliar na tomada de decisões para políticas públicas”.
Com a adesão, o Maranhão passa a integrar rede nacional coordenada, que vai harmonizar metodologias, capacitar gestores e produzir indicadores com base em padrões internacionais.
A ação integra o Projeto Ciência de Dados pelo Brasil, que conta com investimentos de mais de R$ 13 milhões, garantidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por meio da Finep. Com isso, o estado contará com pelo menos um cientista de dados dedicado à coleta, análise e interpretação de informações estratégicas.
O diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Cristiano Capovilla, destacou a importância da iniciativa, pontuando a integração deste ecossistema.
“Esse pacto é um marco para o Maranhão. Ao integrar essa rede, o estado se posiciona na vanguarda da inteligência estratégica em ciência, tecnologia e inovação. Com dados mais precisos e metodologias unificadas, poderemos formular políticas públicas mais eficazes e atrair investimentos mais robustos”, afirmou.
Dados estratégicos
O pacto, além de fortalecer a base de dados e o monitoramento de indicadores, também prevê a capacitação de gestores estaduais pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), já a partir do próximo semestre. A medida vai garantir que os profissionais estejam aptos a lidar com os novos fluxos de informação e análise.
Para Cristiano Capovilla, o compromisso firmado é mais do que institucional. “Estamos falando de uma transformação concreta na forma como os estados, especialmente o Maranhão, vão planejar suas políticas de ciência e tecnologia. Com a participação ativa da Fapema, vamos garantir que o Maranhão esteja representado e protagonizando essa mudança”, completou.
Além da adesão ao pacto, também foi assinada portaria que institui a governança da Rede Nacional de Indicadores Estaduais de CT&I (RIECTI) e o protocolo de intenções entre o MCTI, Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O objetivo é harmonizar as metodologias e assegurar a comparabilidade entre os indicadores produzidos por diferentes estados, o que permitirá uma visão mais integrada e estratégica do cenário nacional.
*Fonte: Governo do Maranhão
Fonte: https://oimparcial.com.br/ciencia/2025/09/maranhao-adere-a-programa-do-governo-federal-para-avanco-do-ecossistema-cientifico/
