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O Governo do Maranhão registrou uma evidente redução no desmatamento durante este primeiro bimestre do ano de 2025. Afim de evitar ocorrências, além de ações de combate contínuo, um monitoramento rigoroso também segue sendo realizado, enfatizando o compromisso com a preservação ambiental e a proteção dos biomas. Ao todo, a diminuição foi de 63,87% no Cerrado e 41,08 % na Amazônia, graças ao cumprimento do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas.

Outras questões fundamentais para a queda no índice de desmatamento foram: o reflorestamento de áreas degradadas com o programa Floresta Viva Maranhão, as ações do Maranhão sem Queimadas e o monitoramento feito diariamente por satélite, que viabilizou a geração de multas para os infratores. Além da bioeconomia, o Floresta Viva Maranhão prevê medidas direcionadas para a recuperação de regiões atingidas, prevenção e combate ao desmatamento, queimadas e incêndios florestais, comercialização de créditos de carbono, incentivo ao crédito rural por incentivar a preservação florestal e desenvolvimento sustentável.

A ambição do programa Maranhão sem Queimadas é oferecer atendimento para todos os municípios do estado, especialmente aqueles localizados na região do Cerrado, onde há uma alta incidência de queimadas. A iniciativa vem amenizando impactos ambientais negativos como a degradação dos ecossistemas e perda de biodiversidade.

No Brasil, 76,4% do desmatamento do Cerrado aconteceu nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Este território concentra o desmatamento no bioma. As quatro regiões registraram queda de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, na comparação com o período imediatamente anterior. Já na Amazônia, o desmatamento caiu 45,7% durante os dois últimos anos, após diminuição para 9.064 km² de agosto de 2022 a julho de 2023. É a primeira vez desde o biênio 2004/2005 e 2005/2006 que acontece quedas de maneira consecutiva maiores que 25%.