
Em São Luís, no coração do Maranhão, o Outubro Rosa ganha um significado profundo através da história de Valdina Rocha, carinhosamente conhecida como Val.
Aos 47 anos, esta mulher de fé, mãe e esposa, enfrenta o câncer de mama desde dezembro de 2023. Longe de ser apenas um número nas estatísticas, Val transformou sua jornada de tratamento — que incluiu cirurgia, 4 sessões de quimioterapia e 18 de radioterapia — em uma poderosa lição de vida, onde a fé inabalável e o amor familiar são os pilares da sua recuperação.
Quando questionada sobre quem ela é, antes de qualquer diagnóstico, Val é direta: “Uma mulher de fé, determinada”.
Ela descreve sua história até aqui como um reflexo de sua crença. “Fui diagnosticada com câncer de mama em 20 de dezembro de 2023, e continuei firme, sabendo que eu tenho um Deus soberano que sabe de todas as coisas”, relata. Para ela, a luta é gerida com a mente e a certeza de que tudo pode ser superado.
O impacto do diagnóstico e a nova perspectiva
O diagnóstico veio através do autoexame, um lembrete da importância da prevenção e do conhecimento do próprio corpo. O momento, embora abalador, foi rapidamente seguido por uma postura de luta. “Fiquei abalada, mas ao mesmo tempo firme e focada que ia ficar bem”, conta. Seu primeiro passo foi a determinação de “fazer tudo que tivesse ao meu alcance com a ajuda de Deus para chegar à cura”.
Fui diagnosticada com câncer de mama em 20 de dezembro de 2023, e continuei firme, sabendo que eu tenho um Deus soberano que sabe de todas as coisas
Descoberta da doença redefiniu as prioridades
A descoberta da doença redefiniu suas prioridades, focando em sua saúde mental e emocional. “Foquei em mim, sabendo que tinha que estar bem psicologicamente, só assim eu conseguiria”. Mesmo com as mudanças em sua relação com o corpo, Val afirma que o essencial é a saúde: “O importante é estar bem”.
A realidade da luta diária
A vida de uma paciente oncológica é cheia de desafios, muitos deles invisíveis aos olhos de quem está de fora. Val destaca o cansaço físico e mental como o desafio mais subestimado, além das dores, ansiedade e incerteza. A fadiga é uma realidade constante que ela precisa gerenciar para manter-se em equilíbrio.
Ao rememorar o passado, Val afirma que houve momentos de desânimo, especialmente com o início da quimioterapia. “Vivia chorando e falando com o meu tesouro, Jesus”, revelou.
Vivia chorando e falando com o meu tesouro, Jesus
Nesses momentos, a força para se levantar veio de Deus, da família e dos amigos. Os laços familiares e de amizade se aprofundaram, trazendo o suporte necessário. Sua maior paixão e fonte de vitalidade é clara: “estar ao lado da minha família, ver meus filhos bem”.
Contudo, Val aprendeu a celebrar as pequenas vitórias diárias. “A cada exame, ao contemplar a luz do dia e saber que sobrevivi, ver meus filhos, isso me dá força”, compartilha, mostrando a beleza da gratidão em meio à adversidade.
Mensagem de esperança e olhar para o futuro
O mantra que a sustenta nos momentos mais difíceis é uma declaração de triunfo. “Eu sou mais que vencedora em Cristo Jesus e vou passar por tudo isso conforme a vontade de Deus”.
A lição mais profunda que o câncer ironicamente lhe ensinou sobre a vida, foi a certeza da sua fé e o valor do presente. Para outras mulheres que acabaram de receber o diagnóstico, Val oferece uma única palavra de encorajamento: “Fé!”.
A cada exame, ao contemplar a luz do dia e saber que sobrevivi, ver meus filhos, isso me dá força
Olhando para o futuro, ela expressa seu maior sonho “minha cura por completo, um futuro de esperança ao lado do meu esposo e filhos”, concluiu.
Minha cura por completo, um futuro de esperança ao lado do meu esposo e filhos
A história de Valdina é um farol para o Outubro Rosa, iluminando o caminho com a certeza de que a fé, a determinação e o amor são ferramentas poderosas na jornada pela vida.
Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/10/maranhense-compartilha-como-a-fe-e-o-apoio-familiar-a-tornaram-mais-que-vencedora-na-luta-contra-o-cancer-de-mama/